quinta-feira, 19 de novembro de 2015

A ENTREVISTA DE LULA NO "GLOBO NEWS" ONTEM (18)




Entrevista com Lula deu saudades do Roberto D’Ávila gentil

Por FERNANDO BRITO

"Conheço e reconheço Roberto D’Ávila como um homem gentil.

Não apenas no seu comportamento pessoal, mas muito especialmente no exercício de seu ofício de entrevistador.

Sempre foi, aliás, sua melhor estratégia para obter grandes declarações dos que foram personagens de seus programas: a delicadeza estabelecia um clima de confiança e um relaxamento que baixavam guardas, soltavam línguas e produzia revelações e grandes frases.

Ele próprio, ao relatar as dificuldades de trabalhar com Brizola no Rio de Janeiro, onde o ex-governador “era brifado com todo mundo”, disse: “eu não sou de guerra, eu sou de paz”

Estou assistindo sua entrevista com Lula e não posso deixar de dizer que não o reconheci.

O tom de deboche em relação a Dilma, a interrupção hostil, o “fernandismo” permanente, nada disso era necessário.

Desnecessário e contraproducente, porque certamente a intenção de Lula é usar uma entrevista que tinha tudo para ser em tom ameno – e não de amenidades – para dizer o que não poderia dizer nas oportunidades que tem de falar, sob a ponta de faca da imprensa.

O “autoelogio” de Lula que se critica na primeira parte da entrevista não poderia ser diferente, por uma postura que parece que a mídia quer impor, a de um “pedido de desculpas” absolutamente impensável em quem comandou um período tão bem sucedido da história brasileira.

A questão sobre Henrique Meirelles, por conta do “manda nela-não manda nela”, não se prestou a tirar de Lula seu pensamento sobre as necessidades do país em matéria de política econômica. Usar um “ah, pera aí…” diante de uma resposta de um ex-presidente não é exatamente o que estimula o entrevistado a falar.

Só no final, na pergunta sobre o filho, Roberto foi gentil, até porque já viveu, por conta de amizade com filhos de ex-presidentes – o que nada tem de errado, diga-se logo -, a situação de “suspeita prévia” em que vivem, merecida ou imerecida.

No nosso convívio, embora não tenha existido amizade, sempre houve respeito, como estou tendo aqui, embora certa vez ele tenha me atribuído “culpa” por uma radicalização de Leonel Brizola, o que é uma absoluta impossibilidade de um guri “fazer a cabeça” de alguém com tamanha trajetória e experiência.

Talvez Roberto tenha tido receio do massacre que se abateu sobre Jô Soares, pelo tom descontraído de sua entrevista com Dilma. Pena, porque com todas as diferenças havidas entre nós, sempre admirei – até por minhas insuficiências – o que o estilo gentil de D´Ávila era capaz de produzir jornalisticamente, desde que o acompanhava no "Abertura", do querido Fernando Barbosa Lima.

Sobretudo, nestes tempos de cólera que vivemos, tenho pena pela oportunidade que se perdeu.

PS. Duro de assistir está o “Tribunal da Globonews”, onde se faz a “exegese” da entrevista."

FONTE: escrito por FERNANDO BRITO no seu blog "Tijolaço"  (http://tijolaco.com.br/blog/entrevista-com-lula-deu-saudades-do-roberto-davila-gentil/). [Vídeo obtido no "Jornal GGN" e acrescentado por este blog 'democracia&política']

COMPLEMENTAÇÃO 1


'CRITÉRIO ADOTADO COMIGO NÃO É O MESMO DOS OUTROS'

Do "Brasil 247"


"O ex-presidente Lula afirmou na quarta-feira (18) que acha "grave" que o mesmo critério adotado com ele não seja adotado com os outros, no que diz respeito às investigações da operação Lava Jato. Sobre a Operação Zelotes, que investiga seu filho, Luís Cláudio, o ex-presidente afirmou que caberá a ele provar que é inocente, "porque está sob a mesma Constituição" que os demais brasileiros. Lula, no entanto, disse que não se pode aceitar o "disse me disse" e o vazamento seletivo de informações. As declarações do petista foram dadas em entrevista ao jornalista Roberto Dávila, no programa que ele comanda na "Globo News".

"No meu governo, começou a se investigar tudo. Acho que as investigações estão fazendo com que a população sonhe que este país será mais sério. Este país está preparado para isso, doa a quem doer. Agora acho grave o vazamento seletivo de informações. Mesmo assim, avalio que o resultado final de tudo isso será benéfico para o Brasil. todos os 204 milhões de brasileiros terão que cumprir a lei, fazer as coisas corretamente", afirmou.

Questionado sobre ser novamente candidato em 2018, o ex-presidente disse que espera que "o Brasil evolua tanto que eu não precise voltar". "Só volto se alguém tiver um projeto de governança que coloque em risco tudo que fizemos nestes últimos anos", ressaltou.

Ele disse encarar com naturalidade que queiram tirar o PT do poder. "Quando a Dilma terminar o mandato dela, o PT terá governado o país por 16 anos, então é normal que as pessoas queiram tirar o PT, como também é normal que o PT queira ficar", afirmou.

O ex-presidente também falou sobre as medidas de ajuste fiscal propostas pelo governo federal para reajustar as contas públicas. Para Lula, a presidente Dilma "está certa" ao propor o ajuste. Ele, porém, criticou o fato de o Congresso ainda não ter aprovado todo o pacote.

"A Dilma está certa em fazer o ajuste. O que está errado é que está demorando demais. E não é culpa dela. Nós temos uma crise política muito séria, há uma confrontação de um ano entre Legislativo com o Executivo", disse Lula.

"Eu acho que tem uma crise política. Me parece que, na Câmara, o Cunha tem um poder muito grande. Os líderes partidários não têm a força que parecem ter. Os presidentes não mandam mais nos partidos, os líderes também não", afirmou ao tentar justificar os motivos de os parlamentares ainda não terem votado [todo] o ajuste.

Lula voltou a dizer que o governo Dilma cometeu erros. Entre eles, segundo o ex-presidente, está o fato de a presidente ter dito que não tomaria medidas durante a campanha eleitoral e, após detectar a crise econômica, ter adotado tais medidas.

"Nós cometemos erros. Ela [Dilma] percebeu [somente depois, no início deste ano, como todos nós e o mercado] que estava saindo mais água da caixa do que entrando. Daí a contradição do discurso da campanha com o que ela está fazendo. Mas ela teve o compromisso de manter o ajuste", defendeu.

Na entrevista, Lula negou que tenha pedido a saída de Joaquim Levy da Fazenda."

FONTE da complementação 1: portal "Brasil 247"  
(http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/205822/'Crit%C3%A9rio-adotado-comigo-n%C3%A3o-%C3%A9-o-mesmo-dos-outros'.htm).

COMPLEMENTAÇÃO 2

Mesmo diante de perguntas "rola-bosta", Lula nocauteia Globonews.

"Esperava mais do jornalista Roberto D'Avila, agora na Globonews, na entrevista com o presidente Lula.

D'Avila já foi um quadro brizolista importante, deputado do PDT pelo Rio na Constituinte (colega de Lula), vice-prefeito do Rio pelo PDT e secretário estadual de Brizola.

Com a oportunidade de fazer uma entrevista exclusiva daquelas consagradoras para qualquer jornalista, fez perguntas ruins de doer, com a mesma pauta repetitiva "rola-bosta" (1) do PIG (Partido da Imprensa Golpista), que não acrescentam nada de novo para o telespectador.

Não queria que as perguntas fossem chapa-branca, mas provocativas no sentido de provocar o debate sobre grandes temas de interesse nacional e até internacional.

Fica comprovado que a "Globo" é o túmulo do jornalismo político. Todo mundo que vai para lá tem que seguir a cartilha de virarem porta-vozes "rola-bosta" dos patrões.

Quem salvou a entrevista foi Lula com algumas respostas inteligentes e até desconcertantes para o jornalista.

Começou com uma "pegadinha" suja que não deu resultado: D'Avila lembrou o telespectador antipetista que era hora de bater panelas. Disse que, no avião em que veio, uma pessoa a seu lado mostrou uma mensagem no celular convocando a bater panelas na hora da entrevista, e o que o presidente Lula achava dessas manifestações.

Pelo-amor-de-Deus! Um jornalista experiente que entrevistou outros chefes de estado estrangeiros, que viveu os bastidores da política por dentro, se prestar a essa mediocridade? Ainda mais que isso até já perdeu a novidade e esfriou. Em vez de perguntar coisas muito mais importantes, até no contexto mundial?

Mas Lula tirou de letra, dizendo que dureza era na ditadura que proibiam de protestar. Agora, ele não se incomoda com cada um se manifestar como quiser. Quem quiser "bater panela, bater cabeça..." que faça como quiser.

Aqui perto de casa não houvi paneleiro nenhum batendo panela. Se preferiram bater cabeça, aí eu não sei dizer.

Depois, outra pergunta grosseira, desqualificando Dilma. Quis atribuir a crise à Lula por ter sido ele quem escolheu Dilma como sucessora, sem que ela fosse "nem vereadora" (como se ministra e secretária de estado não contasse nada). Outra mediocridade jornalística, porque esse questionamento está com prazo de validade vencido há 5 anos, desde as eleições de 2010.

Lula explicou que não é justo jogar toda a culpa em Dilma, porque a economia mundial toda está em crise e Dilma controlou os efeitos dessa crise o quanto pode no primeiro mandato. O erro que pode ter havido é ter apostado além da conta em subsídios e desonerações para empresas manterem o crescimento e o emprego. E tem o problema do Congresso ter votado pautas-bomba [dentro da estratégia "quanto pior, melhor"] que atrasam a recuperação do crescimento. Lula ainda deu duas boas respostas desconcertantes.

A primeira é que, se ter mandato político antes fosse critério para ser presidente, quase todos os presidentes do Brasil eleitos que o antecederam tiveram vários mandatos e falharam. Lula disse que o mais importante é o conhecimento e o compromisso com as necessidades do povo e isso a Dilma tem como poucos.

Ainda na pauta de crise, crise, crise... Lula disse que tem gente que parece um pai que, na primeira febre, quer jogar a criança fora, que só quer cuidar do filho quando ele está bem. Os críticos, como os jornalistas e a oposição, têm de entender que o Brasil precisa ser cuidado nas horas boas e nas horas de crise.

Sem sutileza, D'Avila ainda tentou bater na tecla de intrigar Lula com Dilma, sobre interferências no governo, indicação de ministros, inclusive de Meirelles na Fazenda, o que Lula refutou dizendo haver "muito boato, muita bobagem". "Eu não quero tirá-lo nem quero colocá-lo. O Levy, o ministro da Fazenda é um problema da presidente Dilma", disse. Completou com outra resposta desconcertante, dizendo que fica pasmo ao ver no noticiário coisas atribuídas a ele em conversas com Dilma, onde nem ele nem ela disseram o que publicam.

Outro desperdício de pergunta foi sobre se Lula teria interesse em conversar com FHC para resolver a crise política. A pergunta é ruim porque é mero exercício de querer valorizar o papel de FHC que ele não tem mais. Primeiro, porque o PSDB, com uns 50 deputados e ainda por cima golpistas, nem tem cacife para liderar pactos propositivos dentro do Congresso, e muitos desses 50 deputados não estão nem aí para o que FHC diga.

Lula usou palavras suaves e educadas para dizer que não, porque não vê utilidade. Disse que FHC teria que conversar com o PSDB primeiro. Traduzindo para o popular, disse que é inútil conversar com FHC porque o PSDB não tem e não quer soluções, quer atrapalhar o governo porque acham que precisam destruir mais o Brasil do que FHC destruiu para os tucanos terem chance de voltar ao poder.

Ainda na pauta "rola-bosta", as eternas perguntas sobre corrupção, mensalão, lava-jato. Recebeu as respostas já conhecidas de que os governos petistas não varreram a sujeira para debaixo do tapete. Disse que, com o tempo (leia-se: quando passar a guerra política antipetista), a história vai mostrar que Lula e Dilma fizeram leis e tomaram atitudes para acabar com a impunidade e afastar a corrupção da política.

D'Avila perguntou até sobre investigação em cima do filho. Lula disse que o filho dele também tem que explicar o que gera dúvidas. Ele diz que só fica indignado com a baixaria de colocar seu nome e de seus familiares ligados a qualquer coisa que alguém tenha feito de errado e com a deslealdade de quem joga sujo espalhando boatos e criando suspeitas que sabem serem falsas, só para desgastá-lo. Que o perseguem, diferentemente do tratamento que dão aos outros políticos queridinhos da mídia.

Além das boas respostas de Lula, de útil mesmo na entrevista só vi uma informação interessante. Que a gente até já via, mas faltava uma liderança política de peso falar.

Lula disse que a crise política hoje se deve em grande parte à falta de consistência dos partidos. Disse que, antes, as bancadas de parlamentares compunham o governo nos ministérios e seguiam a orientação dos ministros e das lideranças partidárias. Hoje, além de ter 28 partidos no Congresso, dentro das bancadas dos partidos está havendo boa parte que não segue a orientação do próprio partido. Daria um bom debate, inclusive sobre as decisões do STF que incentivaram a infidelidade partidária. Mas D'Avila fugiu do assunto.

(1) Leonardo Boff comparou o besouro rola-bosta, "que vive dos excrementos de animais herbívoros, fazendo rolinhos deles com os quais, em sua toca, se alimenta", para criticar os ataques do blogueiro Reinaldo Azevedo à Oscar Niemeyer. O termo passou a ser usado também para outros jornalistas do PIG que se alimentam sempre da mesma pauta contra o trabalhador, o pobre e contra o PT."

FONTE da complementação 2: do blog "Os amigos do Presidente Lula"  (http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2015/11/mesmo-diante-de-perguntas-rola-bosta.html).

COMPLEMENTAÇÃO 3:

Tenho convicção que Dilma chegará ao final do mandato ‘muito bem’, diz Lula

Em entrevista à "Globo News", o ex-presidente disse também que "não há nenhuma razão" para os brasileiros não acreditarem no futuro do País


     Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Por Agência PT

"O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está convicto que a presidenta Dilma Rousseff chegará ao final do seu mandato “muito bem”.

Qualquer coisa contrária a isso seria pisotear a Constituição. Não existe amparo legal para tirá-la”, afirmou Lula durante entrevista ao jornalista Roberto d’Ávila, da "Globo News". A entrevista foi ao ar na quarta-feira (18).

Ajuste fiscal, educação e combate à corrupção foram outros temas discutidos na conversa com d’Ávila.

A coisa mais fantástica é que se acabou o cerceamento às investigações no Brasil. Nada mais vai para debaixo do tapete”, destacou Lula, lembrando que ele, quando presidente da República, não escolheu um procurador-geral “engavetador”.

As investigações estão fazendo com que o Brasil sonhe que daqui uns anos será um País sério e que as pessoas, ao fazerem algo errado, sabem que vão ser punidas. O resultado final será benéfico para o Brasil”, acrescentou.

Porém, o ex-presidente enfatizou que considera grave o vazamento seletivo de determinadas informações.

Sobre o momento econômico pelo qual passa o País, Lula afirmou que “a crise econômica não foi feita pelo pobre” e afirmou, categórico: “a coisa mais importante é aprovar as medidas de ajuste fiscal”.

É importante que se diga: responsabilidade fiscal não é mérito, é obrigação. E Dilma está correta em fazer o ajuste. O que está errado é que está demorando, mas não por culpa dela, e sim da crise política. É preciso pactuar uma saída para esse País”, disse.

Reforma política e financiamento de campanha também foram tratados na entrevista. O ex-presidente comemorou a decisão pelo fim do financiamento empresarial de campanha.

Segundo o petista, “a reforma política não sairá se a gente depender do Congresso”. “Só haverá reforma política se houver constituinte exclusiva e proibição dos constituintes se candidatarem nas próximas eleições, para não legislar em causa própria”, explicou."

FONTE da complementação 3: da Redação da Agência PT de Notícias    (http://www.pt.org.br/tenho-conviccao-que-dilma-chegara-ao-final-do-seu-mandato-muito-bem-afirma-lula/).

6 comentários:

  1. Eu assisti até o fim.
    O "Roberto da Vila" foi, cínico, debochado, irônico e sarcástico.
    Lula foi educado, simples, honesto e gentil o tempo todo.
    Quem você acha que "ganhou " ?
    ahahahahahahahahahahahahahahah, meu, essa rede "goblo" além
    de ser uma VERGONHA para nação é de uma burrice
    sem fim.

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  2. Ao Fabio Luiz,
    Você resumiu perfeitamente.
    Maria Tereza

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  3. cinismo=lula,lula o pior erro cometido pelo brasil em todos os tempos,espero o brasileiro tenho aprendo a licao e comece a varrer o pt do mapa!!!lula so pegou onda no boom economico da epoca e so pensou em populismo,aparelhamento de estado,ele comecou o processo de desmonte do brasil e a dilma esta finalizando o processo!!

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  4. Ao "superlinuxmg-br",
    Não conheço o seu caso. Mas ocorre-me que muitas pessoas no Brasil sofrem de visão invertida ou distorcida de imagens.
    Maria Tereza

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    1. Amigo, é tanta ignorância desse superalienado que dá ânsia de vômito, cuidado vamos descartar qualquer tipo de contato, pode ser contagioso!

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  5. Ao Douglas Maia,
    Compreendo seu ponto de vista. Muitas pessoas não percebem a diferença entre ser sábio e ter muitos diplomas, tempo de bancos escolares. A inteligência independe disso. Há muitos ignorantes letrados, doutores, e muitos sábios sem formação acadêmica. O ex-presidente Lula é reconhecido mundialmente pelas suas realizações, inteligência, sabedoria. Ele é o brasileiro que recebeu mais diplomas de doutor honoris causa de renomadas universidades mundo afora.
    A inveja desse reconhecimento é tamanha que causa ânsia de vômito até em outros ex-presidentes com vaidades hipertrofiadas.
    Concordo. Se não houver preconceito, a sabedoria é realmente contagiosa e pode prejudicar a ignorância.
    Maria Tereza

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