quarta-feira, 7 de outubro de 2015

POR PRE$$ÃO DOS EUA, PSDB QUER CAUSAR R$ 36 TRILHÕES DE PREJUÍZO AO BRASIL NO PRÉ-SAL !




[OBS deste blog 'democracia&política':

Não se trata de acreditar em "teorias da conspiração'. Trata-se de não vedar os olhos, nem esquecer o que acontece no mundo nos últimos 100 anos.

A cobiça pelo petróleo e a manutenção do seu comércio exclusivamente em dólar tem causado várias guerras como as do Iraque, Líbia, golpes militares, "primaveras árabes", insurreições "populares" na Venezuela, no Brasil. Enfim, qualquer coisa que coloque no poder governantes submissos aos interesses econômicos e políticos dos EUA e seus aliados.

Depois da descoberta no Brasil das gigantescas reservas de petróleo no pré-sal, e em face da firme posição dos presidentes Lula e Dilma na defesa desse petróleo para benefício prioritário do Brasil, dos brasileiros, da Petrobras, nunca mais tivemos estabilidade política, social, econômica.

Nesse cenário, tradicionalmente, a nossa direita presente nos três Poderes e na sociedade, a mídia, os partidos da oposição (PSDB, DEM, PPS, SD, parcela do PMDB) sempre agem como antinacionais, pró-mercado, entreguistas, pró-americanos. Provavelmente, articulados, alimentados ($$$) e escravizados direta ou indiretamente pelos grandes interesses financeiros e econômicos dos EUA e seus aliados, atraídos incontrolavelmente pelos R$ 36 trilhões do pré-sal.

Assim, muitas das coisas que hoje ocorrem são decorrentes dessa cobiça estrangeira, como as campanhas contra Lula, Dilma, a Petrobras, modelo de partilha no pré-sal etc. Não é elucubração fantasiosa. O mundo sempre foi e é assim].
     

No Senado, AEPET defende Pré-sal e Petrobrás

Por Rogério Lessa

"Na semana passada, o senador Paulo Paim (PT-RS) promoveu audiência pública para homenagear a Petrobrás pelos seus 62 anos de criação e debater o projeto [entreguista] do senador tucano José Serra (PSDB-SP), que, na prática, acaba com o regime de partilha. 

O encontro teve como primeiro palestrante o engenheiro Raul Bergman, representante da AEPET no Rio Grande do Sul, que apresentou várias propostas para uso do pré-sal em favor do povo brasileiro e citou o exemplo marcante da Noruega, que saiu da condição de segundo país mais pobre da Europa para a condição de país mais desenvolvido do planeta.

A Noruega foi agraciada com o título de melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) nos últimos cinco anos apenas administrando bem o petróleo que descobriu na década de 1970, através da estatal Statoil. Além disso, a Noruega tem um fundo soberano que atingiu o montante de 900 bilhões de euros. Por outro lado, os países que entregaram seu petróleo ao cartel internacional [como quer o PSDB] estão todos na miséria: Gabão, Angola, Nigéria e outros.

No final do evento, o vice-presidente da AEPET, Fernando Siqueira, foi bastante aplaudido ao responder algumas perguntas propostas em sua palestra:

1) Por que querem o pré-sal? 

Porque o petróleo é o energético mais eficiente, fácil de produzir, transportar e utilizar. Ele é responsável por 95% do transporte de pessoas e alimentos e também responsável por 85% dos produtos petroquímicos que usamos no dia dia (computadores, celulares, DVDs, fertilizantes e remédios, entre outras aplicações). O petróleo não tem substituto em curto prazo.

2) Quem quer o nosso petróleo? 

Os países industrializados, liderados pelos Estados Unidos, são profundamente dependentes e não têm reservas de petróleo. O cartel do petróleo, que já dominou 90% das reservas mundiais, hoje controla menos de 5% e suas empresas podem desaparecer.

3) Como agem esses atores? 

Siqueira mostrou alguns telegramas publicados pelo 'wikileaks' que mostram como as empresas do cartel e o consulado americano atuaram no Congresso Nacional para impedir a lei de partilha. Mostrou uma fala de Patrícia Padral, presidente da Chevron, que dizia “perdemos essa, mas uma lei sempre é passível de ser alterada”. Mostrou ainda que, em 2010, ao reclamar da falta de atuação do PSDB contra a lei, Serra respondeu: “Não se preocupe, se eleito, vou desmontar essa ação dos caras do PT e voltar à lei de concessão [vantajosa para a Chevron e ruim para o Brasil].” Portanto, Serra está cumprindo promessa de campanha, feita ao "seu eleitorado".

4) Quais os métodos usados? 

Conforme denúncia de Edward Snowden, ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional dos EUA, a cada 72 horas uma massa de dados da Petrobrás é remetida para os “Five Eyes” (Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Austrália e Nova Zelândia). Siqueira explicou, usando palestra da presidente Graça Foster no Senado, que no "Centro Integrado de Processamento de Dados da Petrobrás"  trabalham 35 empresas, sendo 16 brasileiras, 14 norte-americanas e cinco de outros países, e que a criptografia dos dados é feita por três empresas norte-americanas. E mais: o processamento dos dados geológicos é rodado em um software da "Halliburton" [dos EUA]..

5) Por que a Petrobrás tem que ser operadora única do pré-sal? 

Entre outros motivos (a AEPET já listou 14 razões), Siqueira apontou que só desenvolve tecnologia quem opera e tem a retroalimentação operacional e que os dois maiores focos de corrupção na produção mundial são o superdimensionamento dos custos de produção, ressarcidos em petróleo, e a medição fraudulenta da produção. Fez em seguida uma estimativa das perdas que poderiam representar para o país se a Petrobrás não for operadora:

É suposto que os desvios são em torno de 40% da produção. Como o pré-sal, segundo estimativa de dois professores da UERJ, tem uma reserva entre 176 bilhões e 280 bilhões de barris (228 bilhões, em média) e se os desvios são da ordem de 40%, o país perderia [se aprovadas as leis entreguistas do PSDB] 91 bilhões de barris. Como o petróleo vai voltar a US$ 100 muito brevemente, é um montante da ordem de US$ 9,1 trilhões ou, atualmente, R$ 36 trilhões."

FONTE: escrito por Rogério Lessa e publicado no site da AEPET  (http://www.aepet.org.br/noticias/pagina/12935/No-Senado-AEPET-defende-Pr-sal-e-Petrobrs). [Título e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].

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