domingo, 3 de maio de 2015

DESESPERO: VALE TUDO PARA JÁ ELIMINAR LULA




"GLOBO", MP, PSDB E EMPRESAS ESTRANGEIRAS UNIDOS CONTRA LULA

MP INVESTIGA E "ÉPOCA", DOS MARINHO, CONDENA LULA

"Ganha fôlego, neste fim de semana, a caçada judicial e midiática ao ex-presidente Lula, que é potencial candidato do Partido dos Trabalhadores à presidência da República, em 2018. Reportagem de Época, da família Marinho, traz, em sua capa, uma denúncia do Ministério Público contra Lula por "tráfico de influência", em favor da construtora de Marcelo Odebrecht, que leva seu sobrenome. A tese do MP é que Lula receberia vantagens da empresa, como viagens internacionais, para ajudar a abrir portas no governo para a empreiteira. A investigação inicial, que condena a diplomacia comercial de um ex-presidente, algo comum no mundo inteiro, já garantiu pelo menos uma condenação. Em "Época", Lula é "o operador". Detalhe, caso foi aberto há apenas 11 dias.

O grupo "Globo" intensificou, no Primeiro de Maio, a sua caçada ao ex-presidente Lula, potencial candidato do Partido dos Trabalhadores à Presidência da República em 2018.

Neste fim de semana, a revista "Época", da família Marinho, já condena o ex-presidente Lula como "o operador", a partir de uma investigação aberta pelo Ministério Público Federal no último dia 20 de abril, ou seja, há apenas 11 dias.

A acusação do Ministério Público Federal é de "tráfico de influência". O MP o acusa de ter ajudado a construtora Odebrecht, de Marcelo Odebrecht, a obter contratos em grandes obras na América Latina e na África, com financiamento do BNDES. A reportagem cita que as negociações com os países eram realizadas por meio das viagens que Lula fazia, a convite da empreiteira.

A empreiteira nega as acusações. Recentemente, a companhia divulgou um comunicado esclarecendo que sempre contratou palestras dos ex-presidentes Lula e Fernando Henrique Cardoso e que por isso se justificavam as viagens, pagas pela empresa em razão das palestras.

Na ocasião, o Instituto Lula afirmou que nem sempre a entidade divulga na agenda oficial do ex-presidente sua participação em eventos públicos (leia aqui).

Diplomacia comercial

Mesmo quando ocupava a presidência da República, Lula sempre se colocou como um "vendedor do Brasil". Essa diplomacia comercial é também uma atividade comum de ex-presidentes, em várias partes do mundo.

A reportagem de "Época", no entanto, sinaliza qual será a próxima frente de ataque midiático-judicial ao ex-presidente Lula. Passará pelos financiamentos do BNDES a obras no exterior, como no porto de Mariel, em Cuba.

No início do ano passado, quando o Porto de Mariel foi inaugurado, Marcelo Odebrecht escreveu artigo a respeito e defendeu o papel do BNDES. O BNDES não investiu em Mariel. O BNDES financiou as exportações de cerca de 400 empresas brasileiras, lideradas pela Odebrecht, no valor equivalente a 70% do projeto. Se o porto será de grande importância para o socialismo cubano, foi o capitalismo brasileiro que mais ganhou até agora.

ODEBRECHT DEFENDE PORTO DE MARIEL EM CUBA



"Segundo o empresário Marcelo Odebrecht, quem mais lucrou com a construção do terminal portuário em Cuba foi o "capitalismo brasileiro". Ele diz ainda que o risco de inadimplência apontado por alguns críticos não pode ser contaminado pelo viés ideológico. "Para quem está questionando os riscos quanto ao pagamento, é importante saber que a ocorrência de calotes não está relacionada a alinhamentos ideológicos: os maiores "defaults" recentemente enfrentados pelo Brasil vieram dos Estados Unidos e do Chile", afirma.

Enquanto a oposição afirma que o maior investimento em infraestrutura do governo Dilma foi realizado fora do Brasil, mais precisamente em Cuba, onde foi construído o porto de Mariel, com recursos do BNDES, o empreiteiro Marcelo Odebrecht, responsável pela obra, defende o investimento. 

Leia abaixo seu artigo:

Quanto mais "Mariels", melhor para o Brasil

"Se o porto de Mariel será de grande importância para o socialismo cubano, foi o capitalismo brasileiro que mais ganhou até agora.

Em 2013, a Odebrecht Infraestrutura faturou US$ 8 bilhões no exterior. Pena que apenas 12,5% vieram de projetos financiados pelos "créditos sigilosos" do BNDES. Com mais financiamentos, muito mais riqueza teria sido gerada no Brasil.

Aprendi com meu avô que o maior desperdício humano é muita eficiência para pouca eficácia. A recente inauguração do porto de Mariel, em Cuba, motivou um eficiente ataque ao governo na mídia. Mas essa é a batalha errada.

Quando temos como propósito mostrar quem --em especial, o governo-- está errado, deixamos de focar o que está certo e o que precisa ser aprimorado.

O BNDES não investiu em Mariel. O BNDES financiou as exportações de cerca de 400 empresas brasileiras, lideradas pela Odebrecht, no valor equivalente a 70% do projeto. Se o porto será de grande importância para o socialismo cubano, foi o capitalismo brasileiro que mais ganhou até agora.

País que não exporta não cresce, não adquire divisas e não se insere na economia internacional. A exportação de serviços suporta hoje 1,7 milhão de postos de trabalho no Brasil, na interação com vários setores produtivos. Promove a inovação e estimula a capacitação de mão de obra altamente especializada.

Entretanto, lemos e ouvimos que o financiamento brasileiro gera empregos no exterior; que os contratos são sigilosos, talvez para encobrir negócios escusos; que drena recursos da nossa infraestrutura; e que o TCU (Tribunal de Contas da União) não fiscaliza.

Nada disso é verdade.

Primeiro: o financiamento à exportação gera empregos no Brasil, porque não há remessa de dinheiro para o exterior. Os recursos são desembolsados aqui, em reais, para a aquisição de 85% dos bens e serviços produzidos e prestados por trabalhadores brasileiros (os demais 15% são pagos à vista pelo importador).

Segundo: informações como o valor, destino e objeto do financiamento sempre foram públicas, como pudemos ouvir e ler em todos os meios que trataram de Mariel. As únicas informações que não são públicas são as usuais das operações bancárias, como o valor do seguro, eventuais contragarantias e as taxas que compõem a operação.

Nos financiamentos feitos pelos chineses, alemães, americanos, enfim, por todos os países, essas informações também são confidenciais. Não foram o Brasil e Cuba que inventaram essa regra.

Terceiro: os recursos que financiam exportações não concorrem com os destinados a projetos no Brasil e são providos por fontes diferentes. Os números falam por si: em 2012, o BNDES destinou cerca de US$ 7 bilhões para apoiar o comércio exterior e US$ 173 bilhões para o mercado interno.

O porto de Cuba não impediu a construção de nenhum projeto no Brasil. Aliás, até ajudou.

Por meio da exportação de serviços, como a de Mariel, a Odebrecht se capacita e gera resultados que aplica aqui, como fez no terminal de contêineres da Embraport, em Santos. É o maior do Brasil e foi construído pela Odebrecht, simultaneamente a Mariel, com investimento próprio de R$ 1,8 bilhão.

Quanto ao TCU, ele fiscaliza, sim, certificando se são nacionais os bens e serviços exportados.

Finalmente, para quem está questionando os riscos quanto ao pagamento, é importante saber que a ocorrência de calotes não está relacionada a alinhamentos ideológicos: os maiores "defaults" recentemente enfrentados pelo Brasil vieram dos Estados Unidos e do Chile.

Pensando como pai, esse episódio me lembra daqueles que criticam a boa nota que o filho tirou em matemática, porque o garoto está indo mal em português. Pensando como brasileiro, proponho a identificação e o debate de nossos reais desafios e a escolha das batalhas certas para colocar nossas energias.

FONTE: do portal "Brasil 247"  (http://www.brasil247.com/pt/247/poder/179206/MP-investiga-e-%C3%89poca-dos-Marinho-condena-Lula.htm) e (http://www.brasil247.com/pt/247/economia/129620/Odebrecht-defende-porto-de-Mariel-em-Cuba.htm)

COMPLEMENTAÇÃO 1

Na "Época", o alto custo da politização do Ministério Público Federal

Por Luis Nassif



Não há mais limites para a politização do Ministério Público Federal.

"A denúncia da Procuradoria da República do Distrito Federal contra a Odebrecht e Lula, por suas ações para conquistar mercados em países emergentes, é um dos capítulos mais graves da atuação política do órgão (http://migre.me/pGGtG).

Desde o início dos anos 90, obras de construtoras brasileiras no exterior foram enquadradas na categoria “exportação de serviços”, tendo acesso a linhas de financiamento do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).

Já em 2003, o banco contava com um departamento especializado em América do Sul, com US$ 2,6 bilhões de projetos em carteira.

Junto com as obras vão equipamentos brasileiros, insumos brasileiros e, frequentemente, trabalhadores brasileiros.

Reconhecendo que as características da venda de serviços são similares a de exportação de produtos, houve enquadramento no PROEX (Programa de Financiamento às Exportações).

Em 15 de outubro de 2014, a "Época Negócios" exaltava a estratégia de internacionalização das empresas brasileiras (http://migre.me/pGFJi) a partir de estudos da "Fundação Dom Cabral".

A conclusão do estudo foi a de que o melhor mercado para as multi brasileiras são países em desenvolvimento: "Como as empresas brasileiras inovam mais em processos, acabam se dando melhor em países não desenvolvidos, porque sabem lidar melhor com instituições desestruturadas".

E qual a razão da melhor competitividade das empresas brasileiras?

“Nesse sentido, o estudo mostra que os brasileiros têm conseguido muita "aceitabilidade" e lidam melhor que os norte-americanos, por exemplo, com a diversidade cultural de outros países. "Ao invés de chegar e sobrepor a sua cultura àquele país, a maioria das empresas brasileiras adaptam processos, produtos e culturas aos do anfitrião".

A primeira colocada no ranking da "Dom Cabral" foi a "Construtora Norberto Odebrecht" (http://migre.me/pGFQN), com índice de internacionalização de 54,9%.

A ascensão das multinacionais brasileiras foi um feito celebrado por todas as escolas de administração. Em 2005, a revista "Forbes" passou a incluir empresas de países emergentes entre as 500 maiores do mundo. Esse mesmo mapeamento passou a ser feito pela "Boston Consulting", que incluiu 14 empresas brasileiras na lista dos “100 maiores desafiantes globais” (http://migre.me/pGG0i).

No ranking da "Dom Cabral", a Odebrecht aparecia em 28 países do mundo.

As "suspeitas" do MPF

Saindo do governo, através do "Instituto Lula" o ex-presidente focou sua atividade internacional na África. Da mesma maneira que a "Fundação Clinton", do qual FHC é membro. E o soft power brasileiro – cuja maior expressão é a imagem pública de Lula no mundo – foi utilizado para enfrentar a invasão chinesa na África e em outros países do terceiro mundo.

De repente, o que era uma estratégia brasileira vitoriosa, nos olhos da inacreditável Procuradoria da República do Distrito Federal – e da inacreditável revista "Época" – torna-se objeto de inquérito...

Trechos da reportagem da revista "Época" sobre as investigações do Ministério Público Federal de Brasília a respeito das viagens de Lula e dos negócios da Odebrecht em outros países.

As suspeitas são de superfaturamento de obras... em outros países.

Um resumo das denúncias:

1. A Odebrecht venceu uma licitação para obras na República Dominicana, usinas termelétricas em Pinta Catalina no valor de US$ 2 bilhões. “Suspeita do Ministério Público”, segundo a revista: superfaturamento da obra (na República Dominicana) porque o valor proposto pela Odebrecht seria o dobro da segunda colocada. O MPF acolhe denúncia do grupo chinês que perdeu a disputa.

2. Obra da Odebrechet em Gana, logo após a visita de Lula: construção de corredor rodoviário no valor de US$ 290 milhões. A “suspeita” do MPF é que, quatro meses após a visita de Lula, a Odebrecht fechou o contrato.

A maior empreiteira brasileira, a mais internacionalizada, a maior cliente do BNDES no setor, com obras em 28 países, é colocada sob suspeita devido a duas obras em pequenos países de terceiro mundo.

Entre 2009 e 2014, a construtora fechou 35 contratos com o BNDES, para financiar obras de infraestrutura em outros países como Angola, Argentina, Cuba, Equador, Venezuela e República Dominicana, construindo aeroportos, rodovias, linhas de transmissão, hidrelétricas, gasodutos, metrôs, portos (http://migre.me/pGGeH). E 32 desses contratos firmados com governos nacionais, que são os entes responsáveis pelas obras de infraestrutura.

Nesse oceano de contratos, o Ministério Público Federal do Distrito Federal levantou um caso – o fato da construtora ter obtido uma obra em Gana após a visita de Lula – e transforma-o em algo "suspeito".

Há uma disputa insana entre as construtoras brasileiras e as chinesas pelo mercado da África. As chinesas são acusadas até de levar empregados chineses, abrigados em containers de navios, quase como mão de obra escrava. Têm a facilidade de estruturar financiamentos de forma rápida, em condições mais vantajosas.

Para tentar competir, o BNDES estruturou carteiras de financiamento (http://migre.me/pGGjE) e as empresas brasileiras passaram a oferecer treinamento e utilização da mão de obra local como contrapartida.

Estudos da "Ernest & Young" situaram a África como o mercado mais promissor para as multinacionais brasileiras, segundo matéria do "Estadão" (http://migre.me/pGGmv):

“A África é, ao lado da América Latina, o principal vetor da expansão internacional de grupos brasileiros. Segundo um estudo da "Ernst & Young", embora o Brasil só participe com 0,6% do total dos investimentos estrangeiros nos 54 países africanos, a expansão nos últimos cinco anos tem acompanhado de perto o ritmo chinês. Desde 2007, a atividade brasileira cresceu 10,7% ao ano na África, enquanto a chinesa subiu 11,7%.

Junto com o direito de explorar os recursos naturais do continente vem a obrigação de realizar obras de infraestrutura para os governos - o que abre um mercado cativo para as empreiteiras. Não é por acaso que "Camargo Corrêa", "Andrade Gutierrez" e "Odebrecht" estão entre os grupos brasileiros mais bem conectados no continente”.

É hora de clarear esse jogo. É extremamente alto o custo da politização do Ministério Público e a falta de responsabilidade da mídia.

O Procurador Geral Rodrigo Janot precisa sair de sua zona de conforto, esquecer o show midiático [da oposição e mídia], e garantir um mínimo de seriedade e responsabilidade institucional no órgão que comanda."

FONTE da complementação 1: escrito por Luis Nassif no "Jornal GGN"  (http://jornalggn.com.br/noticia/na-epoca-o-alto-custo-da-politizacao-do-ministerio-publico-federal).

COMPLEMENTAÇÃO 2

"Globo" e MP centram fogo em Lula

Por Miguel do Rosário

"De um lado, temos o exemplo do ex-presidente FHC, que viaja o mundo falando mal do Brasil.

Do mesmo lado, o exemplo do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, que saiu do governo, abriu a "Gávea Investimento" e a vendeu ao "JP Morgan". Ficou bilionário oferecendo todo o tipo de informação privilegiada que obteve enquanto foi governo.

De outro, o ex-presidente Lula, que usa o seu capital político para ampliar as exportações de serviços das empresas brasileiras, gerando empregos e renda para o país.

Quem é o bandido?

Para a "Globo", é Lula.

A matéria da "Época", o braço da "Globo" no mercado de revistas semanais, é um primor de mentira e manipulação.



O primeiro parágrafo nos permite vislumbrar a aparência e o odor do chorume da reportagem como um todo:

Quando entregou a faixa presidencial a sua pupila, Dilma Rousseff, em janeiro de 2011, o petista Luiz Inácio Lula da Silva deixou o Palácio do Planalto, mas não o poder. Saiu de Brasília com um capital político imenso, incomparável na história recente do Brasil. Manteve-se influente no PT, no governo e junto aos líderes da América Latina e da África – líderes, muitos deles tiranetes, que conhecera e seduzira em seus oito anos como presidente, a fim de, sobretudo, mover a caneta de seus respectivos governos em favor das empresas brasileiras. Mais especificamente, em favor das grandes empreiteiras do país, contratadas por esses mesmos governos estrangeiros para tocar obras bilionárias com dinheiro, na verdade, do Banco Nacional de Desenvolvimento, o BNDES, presidido até hoje pelo executivo Luciano Coutinho, apadrinhado de Lula.

E dá-lhe infográficos, aqueles mesmos que nunca fizeram para a "Operação Zelotes".

Uma liderança política não se esgota no cargo que ocupa. Claro que Lula se manteve “influente no PT, no governo e junto aos líderes da América Latina e da África”. Influência não é crime, sobretudo se ela nasce do sufrágio universal e do prestígio de ter realizado um bom governo.

Influência perniciosa é a da "Globo", que nasce da ditadura.

Em seguida, a matéria fala em “tiranetes, que [Lula] conhecera e seduzira em seus oito anos como presidente.”

Afora o estilo "Veja", grosseiro e preconceituoso, temos aqui um modelo maravilhoso de hipocrisia.

A "Globo", antes de exportar novelas para um país, avalia se o líder político desse país é chamado de "tiranete"?

O primeiro mundo se tornou primeiro mundo não apenas fazendo acordos com “tiranetes”, mas ele mesmo implantando tiranias mundo à fora. Os Estados Unidos, por exemplo, fez isso aqui. Ajudou a instalar uma ditadura no Brasil, e daí ampliou seus negócios com o país.

No caso do Brasil, as empresas brasileiras estão tentando exportar para quem está interessado em comprar. Ponto.

Nos EUA, ex-presidentes que ajudam empresas americanas a ampliarem seus negócios no exterior são tratados com estadistas e patriotas.

Aqui, Lula é tratado como bandido.

Europa é fechada para nossas empresas, em virtude de suas rígidas (embora disfarçadas) políticas de reserva de mercado. Os EUA são mais abertos, mas a concorrência é imensa com as próprias companhias americanas. Mesmo assim, uma empreiteira brasileira – a mesma Odebrecht, que a Globo tenta criminalizar – está construindo o aeroporto de Miami.

Fechando o parágrafo, a mentira final, de que as obras são tocadas “com dinheiro do BNDES”.

Ora, o BNDES serve para quê? Para emprestar dinheiro às empresas brasileiras.

É empréstimo. O empresário pega e depois paga, com juros e correção monetária.

Uma das linhas mais avançadas do BNDES, em termos de incentivo ao desenvolvimento da nossa economia, é justamente o financiamento à exportação de serviços. O BNDES empresta e recebe de volta. É assim que o BNDES ganha dinheiro. A "Globo" está saudosa do tempo em que o BNDES era o seu banco privado? Ou melhor, seu sócio?



Como a "Globo" acha que a China ou qualquer país asiático ou europeu amplia a presença de suas empresas no exterior? Com empréstimos do "Citibank"? Não, com financiamentos de seus bancos públicos de fomento.

O BNDES, na era Lula, se tornou o que deveria ter sido desde o início: fomentador de empresas brasileiras, para ampliarem suas atividades no Brasil e no exterior; e não o que se foi durante o pesadelo neoliberal, quando servia para emprestar dinheiro para os [estrangeiros] compradores de nossas estatais, ofertadas a preço de banana.

E por causa disso, os lucros anuais do BNDES passaram do patamar de R$ 1 bilhão antes da era Lula para 8 ou 9 bilhões nos últimos anos.





Ou seja, o BNDES está lucrando muito mais, financiando muito mais.

Por que a mídia acha isso ruim? Seria porque ela não representa o interesse nacional, e sim o interesse de forças estrangeiras, que não desejam um Brasil mais desenvolvido e mais autônomo?

Essa cumplicidade criminosa entre setores partidários do Ministério Público com a grande mídia tem produzido um clima de terror político que não traz nenhum bem social, político ou econômico ao país.

Ao contrário, parece que o objetivo é mudar a rota do Brasil, fazendo-o acelerar violentamente em direção a um passado de subdesenvolvimento e desesperança."

FONTE da complementação 2: escrito por Miguel do Rosário no seu blog "O Cafezinho (http://www.ocafezinho.com/2015/05/01/globo-e-mp-centram-fogo-em-lula/).

COMPLEMENTAÇÃO 3

LOBBY CHINÊS DE "ÉPOCA" GERA PEDIDO DE CPI NA CÂMARA



"Reportagem da revista 'Época' que faz lobby pelo grupo chinês Ghezouba e condena financiamentos do BNDES a construtoras brasileiras no exterior, rotulando ainda o ex-presidente Lula como "operador" em razão de uma denúncia aberta há apenas uma semana, não mereceu repercussão nem no 'Jornal Nacional', mas serviu para uma tabelinha com a oposição. No sábado, o deputado Rubens Bueno (PPS/PR) anunciou a intenção de criar uma CPI no Congresso para apurar o suposto "tráfico de influência de Lula" no exterior. notícia foi anunciada pelo jornalista Diego Escosteguy, de "Época", em seu Twitter.

Do "Brasil 247"

A reportagem em que a revista "Época" condena financiamentos a empresas brasileiras no exterior e faz lobby escancarado pelo grupo chinês "Ghezouba"(saiba mais aqui), acusando ainda o ex-presidente Lula de ser "operador" de vantagens no BNDES por conta de uma investigação aberta há apenas uma semana pelo Ministério Público, não ganhou repercussão nem no "Jornal Nacional", dada sua própria inconsistência, mas serviu para criar uma marola política.

No sábado, o deputado Rubens Bueno (PPS-PR) tabelou com "Época" e defendeu a instalação da CPI do BNDES, com foco nos financiamentos internacionais. “A CPI do BNDES precisa começar para contribuir com as investigações do Ministério Público e a Justiça apurar e julgar com celeridade essa denúncia”, disse ele.

A notícia foi antecipada pelo jornalista Diego Escosteguy, responsável pelo departamento de denúncias de "Época", em seu Twitter. Na Câmara, já há 198 assinaturas pela CPI, mas o presidente da casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ainda reluta em instalá-la.

Em artigo, Marcelo Zero explica por que o BNDES financia obras de empresas brasileiras no exterior (leia aqui). O BNDES também emitiu nota em que contesta a reportagem de "Época" (leia aqui).

Nas últimas semanas, lobistas do grupo chinês "Ghezouba", que mandaram carta à presidente Dilma Rousseff, contestando financiamentos brasileiros a construtoras nacionais, circularam por redações de jornais e revistas. Os chineses travam uma disputa geopolítica com o Brasil pela influência em países da África e da América Latina."

FONTE da complementação 3: do portal "Brasil 247"   (http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/179350/Lobby-chin%C3%AAs-de-%C3%89poca-gera-pedido-de-CPI-na-C%C3%A2mara.htm).


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