segunda-feira, 6 de abril de 2015

MAIS 38 BRASILEIROS DIVULGADOS NO ESCÂNDALO DO "SUIÇALÃO"





"Suiçalão": comprador da "Vale" tinha quase R$ 2 bilhões em conta secreta

Por Miguel do Rosário

"Em 2012, a ONG 'Tax Justice Networkdivulgou estudo em que estimava a fortuna de brasileiros no exterior em mais de R$ 1 trilhão.

Parte desse dinheiro faz parte da lista de contas secretas no HSBC suíço.

A lista ficou presa por vários meses com o jornalista Fernando Rodrigues, da UOL [portal do grupo tucano "Folha"], que a vendeu para a [tucana] "Globo", que está fazendo um trabalho cuidadoso para divulgar os números, sem melindrar os paneleiros milionários que têm conta por lá.

Domingo, o "Globo" divulgou mais 38 nomes.

Somente a família Steinbruch tinha meio bilhão de dólares. Isso corresponde, no dólar de hoje, a R$ 1,7 bilhão.

Benjamin Steinbruch foi um dos que mais lucrou com as privatizações desvairadas do governo PSDB/Fernando Henrique Cardoso. Primeiro, comprou a "CSN", nossa principal refinaria, feita no tempo de Getúlo. Depois, comprou a "Vale", usando títulos podres e pagando um preço 30 vezes menor ao que a empresa valeria alguns anos depois.

A lista dos 38 brasileiros com mais de 50 milhões de dólares no HSBC

Do Uol 
[portal do grupo tucano "Folha"]:

"Milionários brasileiros utilizaram 97 contas no banco HSBC da Suíça, segundo registros de 2006 e 2007, e fizeram uso de 68 empresas conhecidas como “offshores” para movimentar os seus recursos.

Essas companhias ficam em paraísos fiscais, como Panamá e Ilhas Virgens Britânicas, no Caribe. São usadas principalmente por quem quer pagar menos impostos. Se o envio e depósito dos valores em offshores e a volta dos recursos ao país de origem forem declarados, não há ilegalidade. Essas empresas, porém, podem servir a propósitos ilícitos, como ajudar a camuflar dinheiro sem origem comprovada.

Levantamento [seletivo-partidário] feito pelo 
UOL [portal do grupo tucano "Folha"]  e pelo jornal [tucano] "O Globo” entre os brasileiros ligados a contas no HSBC da Suíça encontrou 38 pessoas divididas em 14 grupos (de integrantes da mesma família ou sócios), que compartilhavam as mesmas operações financeiras, vinculados a contas com saldo acima de US$ 50 milhões.

Somadas, essas contas registravam um depósito máximo de cerca de US$ 2 bilhões em 2006 e 2007, período ao qual os dados se referem. Esse valor representa mais de um quarto dos US$ 7 bilhões vinculados a pessoas relacionadas ao Brasil na filial do HSBC em Genebra. Foram usadas 68 offshores para movimentar esses recursos.

A discrição é uma das principais características desse tipo de empresa. É praticamente impossível localizar qualquer rastro consistente de informação. Nas planilhas do HSBC, as offshores se caracterizam por nomes curiosos como Spring Moonlight", "Blue Green Pine", "Demopolis" e "Coast to Coast". Como os arquivos completos do banco vazaram, é possível saber, de maneira inédita na história financeira mundial, quem exatamente era dono de qual empresa.
As offshores servem para que empresários protejam seu patrimônio pessoal de turbulências financeiras em seus países e dão aos investidores o benefício de pagar impostos mais baixos quando obtêm lucros. Essa vantagem se dilui quando os recursos são devidamente declarados ao Fisco do país de origem, que cobra sobre os ganhos, não importando onde foram obtidos.

Os brasileiros que apareciam com saldos acima de US$ 50 milhões em contas ligadas a offshores localizados pelo UOL e o “Globo” não quiseram comentar a relação com essas empresas, nem dar detalhes sobre sua utilidade.

Eis a lista dos 14 grupos de pessoas vinculados a contas com saldo acima de US$ 50 milhões nos arquivos do "SwissLeaks":




FONTE: escrito por Miguel do Rosário no blog "Tijolaço"  (http://tijolaco.com.br/blog/?p=26120).

COMPLEMENTAÇÃO

Benjamin Steinbruch tem muito o que explicar

Benjamin expõe a Privataria do PSDB/FHC à Suíça !​ 



"O nome de Benjamin Steinbruch aparece de forma exuberante – US$ 543 milhões de dólares !!! – na reportagem de Chico Otavio, no "Globo" – “HSBC: fortunas nas mãos de offshores”.

Os Steinbruch tinham 15 empresas relacionadas às suas contas… cinco tinham o endereço principal em Tortola, nas Ilhas Virgens Britânicas”, diz Chico Otavio.

O sócio dos Steinbruch no "Grupo Vicunha", Jacks Rabinovitch tem a bagatela de US$ 230 milhões – !!! – no HSBC, sendo que quatro contas de Rabinovitch são em comum com os Steinbruch.

Que maravilha !

Pegaram a Privataria com a boca na botija !

Sim, porque o Benjamin Steinbruch, além de criar cavalos de raça e ser imperdível colonista da [tucana] "Fel-lha", participou de alguns dos mais sombrios episódios da Privataria.

No Governo Itamar, ele comprou a Companhia Siderúrgica Nacional, na bacia das almas.

No Governo Fernando Henrique – o "Guardião da Moral", no "Estadão" e no "Globo" – ele disputa com Daniel Dantas o papel de protagonista.

Steinbruch comprou a "Vale", aquela que o "Cerra" mandou o FHC vender a preço de banana.

(Depois, Steinbruch vendeu o que tinha na "Vale" para preservar a CSN.)

Segundo a revista "Veja", no tempo em que se podia dizer que lia o detrito sólido de maré baixa, Steinbruch se utilizou de mecanismos heterodoxos para convencer o Ricardo Sergio de Oliveira a entregar fundos de pensão na bandeja e facilitar a privataria.

(O Ricardo Sergio de Oliveira foi chefe das finanças (sic) de campanhas do "Cerra" e do FHC, e personagem central da Privataria Tucana do Amaury )

Nada de novo.

Os tucanos no poder fizeram coisas de enrubescer os cleptocratas russos.

Porque, no Brasil, como se sabe, tucano gordo e vivo não vai em cana.

(Coitado do Anastasia, bode expiatório …)

Porém, tem mais, muito mais.

No “governo” do PSDB/FHC, Benjamin Steinbruch “privatizou” 4.200 km de ferrovias da Rede Ferroviária e criou a Transnordestina Logística.

Privatizou de uma forma muito “criativa”, bem tucana.

Ficou com os 4.200 km em troca de uma acordo na Receita Federal, sem entregar ao Erário um tusta !

O Fernando Henrique merecia um capitulo da nova novela do Fernando Meirelles para a "Globo", sobre "idosos criativos".

Poderia ser interpretado pelo tucano Lima Duarte.

(Mas, quem sabe da vida dele é o Janio de Freitas)

Aí, o que aconteceu ?

Benjamin sentou em cima do projeto da Transnordestina, que sai do Piauí, vai a Pecem, no Ceará, e à Suape em Pernambuco.

A obra só anda depois que o Governo faz um “aditivo”.

Aditivo pra lá, aditivo pra cá, e a obra não segue no ritmo.

Por que a Dilma não “estatiza” a Transordestina ?

Porque ela tem medo de perder os "ratings" …

E da Urubóloga – só pode ser.

Então, o Benjamin tem muito a esclarecer.

Levar ele, sentadinho, para a CPI do HSBC – que a "Globo" não cobre.

E perguntar: Dr Benjamin, além de criar cavalos e escrever para a "Fel-lha", o senhor lava dinheiro ?

De onde saiu o meio bilhão de dólares – !!! - que o senhor protege no HSBC ?

Dos lucros da CSN ?

Da venda de cavalos de raça ?

Ou do jeton da "Fel-lha" ?

FONTE da complementação: escrito por Paulo Henrique Amorim em seu portal "Conversa Afiada"  (http://www.conversaafiada.com.br/economia/2015/04/05/benjamin-steinbruch-tem-muito-o-que-explicar/).

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