quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

EUA JÁ AGEM PARA DERRUBAR DILMA ROUSSEFF




[OBS deste blog 'democracia&política': a postagem abaixo traz também  a explicação do atual imenso empenho pelo impeachment de Dilma e para enfraquecer a Petrobras, por parte da mídia, da oposição (PSDB, DEM, PPS e outros penduricalhos), de parcela do STF, de rentistas e da pseudo "elite". Tradicionalmente no Brasil, a direita sempre foi instrumento submisso dos interesses norte-americanos. Até jornalistas dos EUA percebem e lá escrevem isso claramente, como vemos no texto do norte-americano Frederick William Engdahl no "New Eastern Outlook", transcrito a seguir]: 

DILMA ROUSSEFF, PRESIDENTA DO BRASIL, PAÍS MEMBRO DO GRUPO BRICS, É O PRÓXIMO ALVO DE WASHINGTON 

BRICS’ Brazil President Next Washington Target

Publicado no "NEO – New Eastern Outlook". Escrito por F. William Engdahl, norte-americano, engenheiro (Princeton) e pós-graduado em economia comparativa (Estocolmo). Transcrito no "Patria Latina" com tradução de Renato Guimarães para a "Vila Vudu"

"O porquê do terceiro turno...

Para ganhar o segundo turno das eleições contra o candidato apoiado pelos Estados Unidos, Aécio Neves, em 26 outubro de 2014, a presidenta recém-reeleita do Brasil, Dilma Rousseff, sobreviveu a uma campanha maciça de desinformação do Departamento de Estado estadunidense. Não obstante, já está claro que Washington abriu uma nova ofensiva contra um dos líderes chave dos BRICS, o grupo não alinhado de economias emergentes – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Com a campanha de guerra financeira total dos Estados Unidos para enfraquecer a Rússia de Putin e uma série de desestabilizações visando a China, inclusive, mais recentemente, a “Revolução dos Guarda-Chuvas” financiada pelos Estados Unidos em Hong Kong, livrar-se da presidente "socialmente propensa" do Brasil é uma prioridade máxima para deter o polo emergente que se opõe ao bloco da Nova (des)Ordem Mundial de Washington.

A razão por que Washington quer se livrar de Rousseff é clara. Como presidente, ela é uma das cinco cabeças do BRICS que assinaram a formação do Banco de Desenvolvimento dos BRICS, com capital inicial autorizado de 100 bilhões de dólares e um fundo de reserva de outros 100 bilhões de dólares. Ela também apoia uma nova Moeda de Reserva Internacional para complementar e eventualmente substituir o dólar. No Brasil, ela é apoiada por milhões de brasileiros mais pobres, que foram tirados da pobreza por seus vários programas, especialmente o Bolsa Família, um programa de subsídio econômico para mães e famílias da baixa renda. O Bolsa Família tirou uma população estimada de 36 milhões de famílias da pobreza através das políticas econômicas de Rousseff e de seu partido, algo que incita verdadeiras apoplexias em Wall Street e em Washington.


Líderes dos países BRICS


Apoiado pelos Estados Unidos, seu rival na campanha, Aécio Neves, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), serve aos interesses dos magnatas e de seus aliados de Washington.

O principal assessor econômico de Neves, que se tornaria Ministro da Fazenda no caso de uma presidência de Neves, era Armínio Fraga Neto, [cidadão norte-americano e brasileiro] amigo íntimo e ex-sócio de Soros e seu fundo hedge "Quantum". O principal conselheiro de Neves, e provavelmente seu Ministro das Relações Exteriores, tivesse ele ganhado as eleições, era Rubens Antônio Barbosa, ex-embaixador em Washington e hoje Diretor da ASG em São Paulo.

A ASG é o grupo de consultores de Madeleine Albright, ex-Secretária de Estado norte-americana durante o bombardeio da Iugoslávia em 1999. Albright, dirigente do principal grupo de reflexão dos Estados Unidos, o "Conselho sobre Relações Exteriores", também é presidente da primeira ONG da “Revolução Colorida” financiada pelo governo dos Estados Unidos, o "Instituto Democrático Nacional" (NDI). Não é de surpreender que Barbosa tenha conclamado, numa campanha recente, o fortalecimento das relações Brasil-Estados Unidos e a degradação dos fortes laços Brasil-China, desenvolvidos por Rousseff na esteira das revelações sobre a espionagem norte-americana da Agência de Segurança 
Nacional (NSA) contra Rousseff e o seu governo.

Surgimento de escândalo de corrupção

Durante a áspera campanha eleitoral entre Rousseff e Neves, a oposição de Neves começou a espalhar rumores de que Rousseff, que até então jamais fora ligada à corrupção tão comum na política brasileira, estaria implicada num escândalo envolvendo a gigante estatal do petróleo, a Petrobras. Em setembro, um ex-diretor da Petrobras alegou que membros do governo Rousseff tinham recebido comissões em contratos assinados com a gigante do petróleo, comissões essas que depois teriam sido empregadas para comprar apoio congressional. Rousseff foi membro do conselho de diretores da companhia até 2010.

Agora, em 2 de novembro de 2014, apenas alguns dias depois da vitória arduamente conquistada por Rousseff, a maior firma de auditoria financeira dos Estados Unidos, a "Price Waterhouse Coopers" se recusou a assinar os demonstrativos financeiros do terceiro trimestre da Petrobras. A PWC exigiu uma investigação mais ampla do escândalo envolvendo a companhia petrolífera dirigida pelo Estado.


Dilma Rousseff


A Price Waterhouse Coopers é uma das firmas de auditoria, consultoria tributária e societária e de negócios mais eivadas de escândalos nos Estados Unidos. Ela foi implicada em 14 anos de encobrimento de uma fraude no grupo de seguros AIG, o qual estava no coração da crise financeira norte-americana de 2008. E a Câmara dos Lordes britânica criticou a PWC por não chamar atenção para os riscos do modelo de negócios adotado pelo banco "Northern Rock", causador de um desastre de grandes proporções na crise imobiliária de 2008 na Grã-Bretanha, cliente que teve que ser resgatado pelo governo do Reino Unido. 

Intensificam-se os ataques contra Rousseff, disso podemos ter certeza.

A estratégia global de Rousseff

Não foi apenas a aliança de Rousseff com os países dos BRICS que fez dela um alvo principal da política de desestabilização de Washington. Sob seu mandato, o Brasil está agindo com rapidez para baldar a vulnerabilidade à vigilância eletrônica norte-americana da NSA.

Dias após a sua reeleição, a companhia estatal Telebras anunciou planos para a construção de um cabo submarino de telecomunicações por fibra ótica com Portugal através do Atlântico. O planejado cabo da Telebras se estenderá por 5.600 quilômetros, da cidade brasileira de Fortaleza até Portugal. Ele representa uma ruptura maior no âmbito das comunicações transatlânticas sob domínio da tecnologia norte-americana. Notadamente, o presidente da Telebras, Francisco Ziober Filho, disse numa entrevista que o projeto do cabo será desenvolvido e construído sem a participação de nenhuma companhia estadunidense.


As revelações de Snowden sobre a NSA em 2013 elucidaram, entre outras coisas, os vínculos íntimos existentes entre empresas estratégicas chave de tecnologia da informática, como a "Cisco Systems", a "Microsoft" e outras, e a comunidade norte-americana de inteligência. Ele declarou que:

"A questão da integridade e vulnerabilidade de dados é sempre uma preocupação para todas as companhias de telecomunicações".

O Brasil reagiu aos vazamentos da NSA periciando todos os equipamentos de fabricação estrangeira em seu uso, a fim de obstar vulnerabilidades de segurança e acelerar a evolução do país rumo à autossuficiência tecnológica, segundo o dirigente da Telebras.

Até agora, virtualmente todo tráfego transatlântico de TI encaminhado via costa leste dos Estados Unidos para a Europa e a África representou uma vantagem importante para espionagem de Washington.



Espionagem! O Expresso está 100 por cento sob nosso controle.

Se verdadeiro ou ainda incerto, o fato é que sob Rousseff e seu partido o Brasil está trabalhando para fazer o que ela considera ser o melhor para interesse nacional do Brasil.

A geopolítica do petróleo também é chave

O Brasil também está se livrando do domínio anglo-americano sobre sua exploração de petróleo e de gás. No final de 2007, a Petrobras descobriu o que considerou ser uma nova e enorme bacia de petróleo de alta qualidade na plataforma continental no mar territorial brasileiro da Bacia de Santos. Desde então, a Petrobras perfurou 11 poços de petróleo nessa bacia, todos bem-sucedidos. Somente em Tupi e em Iara, a Petrobras estima que haja entre 8 a 12 bilhões de barris de óleo recuperável, o que pode quase dobrar as reservas brasileiras atuais de petróleo. No total, a plataforma continental do Brasil pode conter mais de 100 bilhões de barris de petróleo, transformando o país numa potência de petróleo e gás de primeira grandeza, algo que a Exxon e a Chevron, as gigantes do petróleo norte-americano, se esforçaram arduamente para controlar.

Em 2009, segundo cabogramas diplomáticos norte-americanos vazados e publicados pelo Wikileaks, a Exxon e a Chevron foram assinaladas pelo consulado estadunidense no Rio de Janeiro por estarem tentando, em vão, alterar a lei proposta pelo mentor e predecessor de Rousseff em seu Partido dos Trabalhadores, o presidente Luís Inácio Lula da Silva, ou Lula, como ele é chamado.[Foi revelado pelo Wikileaks que José Serra, o então candidato do PSDB que competia contra Dilma pela presidência, prometera confidencialmente à Chevron que, se eleito, afastaria a Petrobras do pré-sal para dar espaço às petroleiras estadunidenses].

Essa lei de 2009 tornava a estatal Petrobras operadora-chefe de todos os blocos no mar territorial. Washington e as gigantes estadunidenses do petróleo ficaram furiosos ao perderem controles-chave sobre a descoberta da potencialmente maior jazida individual de petróleo em décadas.


Dilma Rousseff e Joe Biden

Para tornar as coisas piores aos olhos de Washington, Lula não apenas afastou a Exxon Mobil e a Chevron de suas posições de controle em favor da estatal Petrobras, como também abriu a exploração do petróleo brasileiro aos chineses. Em dezembro de 2010, num dos seus últimos atos como presidente, ele supervisionou a assinatura de um acordo entre a companhia energética hispano-brasileira Repsol e a estatal chinesa Sinopec. A Sinopec formou uma joint venture, a Repsol Sinopec Brasil, investindo mais de 7,1 bilhões de dólares na Repsol Brasil. Já em 2005, Lula havia aprovado a formação da Sinopec International Petroleum Service of Brazil Ltd, como parte de uma nova aliança estratégica entre a China e o Brasil, precursora da atual organização do BRICS.

Washington não gostou

Em 2012, uma perfuração conjunta, da Repsol Sinopec Brazil, Norway’s Stateoil e Petrobras, fez uma descoberta de importância maior em Pão de Açúcar, a terceira no bloco BM-C-33, o qual inclui Seat e Gávea, esta última uma das 10 maiores descobertas do mundo em 2011. As maiores [empresas] do petróleo estadunidenses e britânicas absolutamente sequer estavam presentes.

Com o aprofundamento das relações entre o governo Rousseff e a China, bem como com a Rússia e com outros parceiros do BRICS, em maio de 2013, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, veio ao Brasil com sua agenda focada no desenvolvimento de gás e petróleo. Ele se encontrou com a presidenta Dilma Rousseff, que havia sucedido ao seu mentor Lula em 2011. Biden também se encontrou com as principais companhias energéticas no Brasil, inclusive a Petrobrás.

Embora pouca coisa tenha sido dita publicamente, Rousseff se recusou a reverter a lei do petróleo de 2009 de maneira a adequá-la aos interesses de Biden e de Washington. Dias depois da visita de Biden, surgiram as revelações de Snowden sobre a NSA, de que os Estados Unidos também estavam espionando Rousseff e os funcionários de alto escalão da Petrobras. Ela ficou furiosa e, naquele mês de setembro, denunciou a administração Obama diante da Assembleia Geral da ONU por violação da lei internacional. Em protesto, ela cancelou uma visita programada a Washington. Depois disso, as relações Estados Unidos-Brasil sofreram grave resfriamento.


Dilma e Lula

Antes da visita de Biden em maio de 2013, Dilma Rousseff tinha uma taxa de popularidade de 70 por cento. Menos de duas semanas depois da visita de Biden ao Brasil, protestos em escala nacional convocados por um grupo bem organizado chamado "Movimento Passe Livre", relativos a um aumento nominal de 10 por cento nas passagens de ônibus, levaram o país virtualmente a uma paralisação e se tornaram muito violentos. Os protestos ostentavam a marca de uma típica “Revolução Colorida”, ou desestabilização via Twitter, que parece seguir Biden por onde quer que ele se apresente. Em semanas, a popularidade de Rousseff caiu para 30 por cento."


FONTE: publicado no "NEO – New Eastern Outlook". Escrito por F. William Engdahl, norte-americano, engenheiro e jurisprudente (Princeton, EUA-1966), pós-graduado em economia comparativa (Estocolmo, Suécia-1969). Artigo transcrito no "Patria Latina" com tradução de Renato Guimarães para a "Vila Vudu"  (http://www.patrialatina.com.br/editorias.php?idprog=d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e&cod=14736).[Título e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].

13 comentários:

iurikorolev disse...


Exclusive - A new perspective for Brazilian Diplomacy Link

Pedro Paulo Rezende
Exclusivo DefesaNet

A reaproximação com os Estados Unidos está nos planos da presidenta Dilma Rousseff e do Itamaraty. Há uma longa associação e uma parceria estratégica natural entre os dois países, estremecida pelos últimos desenvolvimentos da política externa norte-americana em relação ao Brasil. Nos últimos anos, Washington perdeu espaço como parceiro econômico, diante das vantagens oferecidas pela República Popular da China.

O namoro com Washington visa, em um primeiro momento, ampliar as trocas comerciais, que vão bem. Por problemas estruturais, a Argentina vem diminuindo sua participação no MERCOSUL, priorizando o comércio com a China, única potência disposta a ampliar os financiamentos ao país. Isso amplia a necessidade de uma aproximação com os EUA e os países da Iniciativa do Pacífico, mas a vitória da oposição norte-americana pode atrapalhar os planos dos presidentes Barack Obama e Dilma Rousseff de estabelecerem uma reaproximação entre Brasil e Estados Unidos.

Unknown disse...

Ao Iurikorolev,
Parece-me que o trecho por você mostrado retrata razoavelmente a perspectiva, com algumas agendas ocultas no texto.
Gosto de visitar frequentemente o site da DefesaNet. Percebo, contudo, que ele sempre prioritariamente está em sintonia com os interesses dos EUA e Israel, principalmente do complexo industrial-militar. Esse viés preferencial aparece explícita ou sutilmente nas postagens daquele site.
Maria Tereza

Emauel C. de Mello Reboucas disse...

Ok

Robert Silva disse...

Defesanet é claramente pró-EUA, sem nenhuma postura crítica e sem nenhuma dose de independência. Tudo isso porque neste site ainda há a velha teoria UDNista de que os "comunistas estão chegando"... vale a pena ler o site para sintonizar e atualizar esta assunto da DEFESA. Mas ideologicamente eles são submissos. Abraços...

Robert Silva disse...

Defesanet é claramente pró-EUA, sem nenhuma postura crítica e sem nenhuma dose de independência. Tudo isso porque neste site ainda há a velha teoria UDNista de que os "comunistas estão chegando"... vale a pena ler o site para sintonizar e atualizar esta assunto da DEFESA. Mas ideologicamente eles são submissos. Abraços...

Unknown disse...

Ao Robert Rodolfo,
Minha opinião sobre o site DefesaNet é bem parecida com a sua.
Maria Tereza

Unknown disse...

quanta bobagem....

Unknown disse...

Pra entenderem direito o que está acontecendo.

http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2014/03/24/conheca-o-foro-de-sao-paulo-o-maior-inimigo-do-brasil/comment-page-3/

Unknown disse...

Ao Jonas Federigh,
Se a sua referência para "entender direito" é a revista "Veja", isso somente reforça a minha opinião.
Maria Tereza

Cyro Nacif disse...

Eu não tenho partido, eu voto em quem mostra os melhores caminhos para o pais, e obviamente o caminho que o PT leva o Brasil é totalmente equivocado, para não dizer ardiloso, para nos transformar numa ditadura socialista.
O que acaba com a meséria é, uma economia forte, alinhada com grandes parceiros comerciais, e não a escória do mundo que o PT se aliou, boas ´politicas de incentivo a produção, uma economia livre, que de credibilidade e atraia investimentos produtivos, isso gera riqueza e empregos. Investimento pesado em educação, saude e infra estrutura, isso sim acaba com a miséria de um pais.
O PT destruiu todos os beneficios que o plano Real trouxe para o Brasil, o bandido do Lula pegou o Brasil na rota do crescimento, com os deveres de casa feitos, dollar e inflação estabilizados, fim da indexação da economia, pronto para o crescimento sustentado, e ainda teve a petulancia de dizer que os avanços conseguidos no seu primeiro mandato fora obra dele, é um fanfarrão! Quem entende de economia e administração, sabe que se leva muitos anos para embalar um pais como o Brasil, ou seja, para crescer hoje, as ações tem que ocorrer 10 anos antes no minimo. O PT levou 12 anos para destruir o pais, e agora, caso consigamos expulsar essa quadrilha do poder, levaremos mais 10 anos para voltar a crescer, arrumando a casa que o PT destruiu.

Unknown disse...

Ao Cyro pontal,
Também não tenho partido. Sou Brasil. Você tem boa memória. Elencou todos os chavões do neoliberalismo que ouvíamos e líamos centenas de vezes por dia no governo PSDB/FHC. Contudo, os resultados dessa política foram nefastos. Muito diferentes daqueles que você aponta. Tanto no Brasil como nos demais países que a adotaram. Até nos EUA, cresceu a riqueza apenas dos 1% mais ricos, mas aumentou a desigualdade, empurrou e continua a empurrar parte da classe média para a pobreza e a miséria. Foi política muito boa somente para o jogo do grande capital financeiro internacional e seus braços no Brasil, inclusive a grande mídia, que manipula o julgamento dos cidadãos.
Maria Tereza

Anônimo disse...

Fico impressionada como essa mídia cega a compreensão das pessoas...O jogo político vem pressionando de todas a formas para como sempre, desviar a atenção dos brasileiros de algo bem maior e prejudicial, a Carta Maior publicou uma matéria de Antonio Lassance intitulada de "Impeachment S.A.: como o lucrativo negócio de abrir fogo contra Dilma ajuda a varrer a corrupção para debaixo do tapete". Também não defendo partido político algum, mas sou capaz de vislumbrar que o futuro poderá ser melhor se pelo menos um percentual dos corruptos sumirem do Congresso Nacional, isso já seria de bom tamanho para um renascer político.

Unknown disse...

À "Comece por você",
Concordo com o seu comentário.
A mídia no Brasil, comprada, desinforma e doutrina a população para pensar e agir como desejam as grandes potências e o capital internacional, especialmente o financeiro-rentista. A população, desinformada, é induzida a votar nos candidatos desejados por esse poder mundial.
Assim, em resumo, para alcançar esse seu vislumbre e tirar pelo voto os corruptos do Congresso, é indispensável a urgente regulação e democratização da mídia brasileira, bem como proibir o financiamento privado de campanhas. O cidadão corretamente informado saberá votar e não teremos mais esses capciosos corruptos no Congresso.
Maria Tereza