sábado, 8 de novembro de 2014

DESCOBERTO NOVO GRANDE ROUBO DO ITAÚ E BRADESCO. JORNALISTA QUE NOTICIOU É DEMITIDO


[R$ 200 bilhões é elogio para os sonegadores. As estimativas mais precisas indicam mais de R$ 400 bilhões anuais]



[Sonegar é roubar dinheiro público já no momento inicial em que deveria ser recolhido]

Os “doleiros” de Luxemburgo. Ou como os bancos brasileiros “lavam” impostos

Por Fernando Brito


"Coube ao jornalista Fernando Rodrigues, da "Folha", trazer para os leitores pátrios a notícia do “jeitinho” dado pelo Itaú-Unibanco e pelo Bradesco, para "deixar de recolher" [sonegar=roubar], só em 2009, cerca de R$ 200 milhões em impostos no Brasil [Essa quantia é quatro vezes maior àquela supostamente desviada (da multinacional Visanet) no "mensalão do PT"].

[O Itaú tentou se eleger Presidente da República disfarçado de Marina Silva. Depois, apoiou Aécio. Foi conjecturado que a tentativa do Itaú de eleger como 'marionetes' Marina ou Aécio e alcançar a "independência" (sic) do Banco Central foi para enterrar seu gigantesco golpe de sonegação de R$ 18,7 bilhões agora cobrados pela Receita Federal do governo Dilma. Somente essa sonegação surrupiou o equivalente a 374 "mensalão do PT"].

[Em tempo: Ontem (7), foi noticiado que o jornalista Fernando Rodrigues que trouxe a notícia acima mencionada da nova sonegação do Itaú de R$ 200 milhões, foi repentina e surpreendentemente demitido da "Folha de São Paulo". Coincidências...]

Resumida e simplificadamente, é assim: as matrizes brasileiras “pagam” por serviços prestados por suas filiais em Luxemburgo, um semiparaíso fiscal da Europa, e suas filiais conseguem, lá, um acordo de redução de impostos por estas receitas.

A diferença é conhecida como “elisão fiscal”, um nome chique para sonegação feita com chicanas contábeis de legalidade mais que duvidosa, orientadas justamente pelas maiores firmas de auditoria do mundo.

Claro que os pagamentos das matrizes brasileiras são peças de ficção e, depois de obtido o “perdão fiscal” de parte desses ganhos junto ao governo luxemburguês, o valor remetido de volta como lucro pela filial é taxado aqui por valor menor, equivalente à parte taxada lá fora.

É um mecanismo que guarda algumas semelhanças com o truque usado pela "Vale", na época de Roger Agnelli, para sonegar impostos aqui e que gerou uma autuação bilionária à empresa que, depois de perder em tribunais, acabou por fazer um acordo e recolher o débito pelo REFIS, com o perdão de parte da multa.

O escândalo foi descoberto pela "Associação Internacional de Jornalismo Investigativos" e vai gerar tensão e processos fiscais e judiciais mundo afora.

Como aqui processo fiscal contra pobre é rápido e contra rico perde para tartarugas, é possível que lá por 2020 isso chegue a uma solução.

Como o Itaú já deve quase R$ 19 bilhões em impostos, é só mais um “trocado”.

[Por ora, perderam nas "soluções" Marina e Aécio, mas] até lá, quem sabe, venham a arranjar um presidente que mande parar com essa mania de cobrar imposto de banco, mesmo que seja pouco e com todos estes “furos” fiscais.

Leia as narrativas de Fernando Rodrigues sobre o que foi descoberto pelos jornalistas internacionais (...)"


FONTE: escrito por Fernando Brito em seu blog "Tijolaço"  (http://tijolaco.com.br/blog/?p=22784). [Imagens do google e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política']. 

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