terça-feira, 14 de outubro de 2014

AÉCIO, A COCAÍNA, EVANGÉLICOS E O BAFÔMETRO





Evangélicos, Aécio, a cocaína e o bafômetro

Do portal "Conversa Afiada" 

Quem não faz o bafômetro vai respeitar a Constituição ? 

"É razoável supor que a candidatura de Dilma Rousseff enfrente resistência em São Paulo num grupo bem específico: eleitores de inclinação religiosa evangélica – na maioria pentecostais – e da Classe C.

Eles seriam especialmente sensíveis à “questão moral” e, portanto, ao vazamento seletivo, preferencial, promovido pelo Juiz Sergio Moro, no Paraná.

Seriam eleitores sensíveis ao massacrante “envenenamento” a que o PiG submete os trabalhistas, desde Vargas.

A Presidenta Dilma repete que tem dois eixos morais em sua campanha:

- o eixo do combate à corrupção – porque ela tem todo o direito, como já fez, de desafiar o Aecioporto a tratar de corrupção, já que ele não tem autoridade moral para tratar do assunto;

- e o eixo da igualdade de oportunidades. E ela tem autoridade moral para falar disso, porque subiu na vida pelejando, como diria seu mestre Brizola, e não foi nomeada [assessora do MJ e da Câmara Federal aos 17 anos] e vice-presidente da Caixa com 25 anos.

Há outros dois pontos obscuros na biografia desse precocemente talentoso político do Rio que milita em Minas.

Quem sabe o PT, o Partido da Tremedeira, segundo o Bessinha, não investiga para nós ?

O Golpe Militar entregou o CADE ao outro avô do Aécio, o mineiro Tristão da Cunha, megarreacionário.

E, no CADE militarizado, o jovenzinho teria recebido uma Bolsa Família …

Entre 1977 e 1981, com 17 anos, o gênio precoce teria “trabalhado” como assessor na Câmara dos Deputados, enquanto cursava no Rio a Economia da PUC. (Sempre na ponte-aérea para o Rio … É uma mania dele …)

Se isso for de fato verdade – o PT nos ajudará … – os avós de pai e de mãe o trataram com especial desvelo …

Está aí um caso típico de quem venceu na vida através da “meritocracia”.

Talvez fosse também interessante tratar de outros dois aspectos morais, nessa próxima temporada de debates e programas no horário eleitoral.

A questão da cocaína e da recusa em fazer o bafômetro.

O Conversa Afiada reafirma a convicção de que o candidato Aecioporto deveria se submeter a um exame público e transparente para definir se foi ou não usuário de cocaína.

Ele é candidato a Presidente da República.

O Brasil é um país assolado pela cocaína e o crack, e vizinho de produtores e comerciantes de drogas.

Não se pode correr o risco de ter um Presidente que foi usuário de drogas.

Só um exame público, na Fundação Oswaldo Cruz, diante das câmeras da "Globo" – e do "Conversa Afiada" – com médicos especializados, escolhidos pelas duas campanhas – poderá esclarecer essa dúvida cruel.

Que não é só do "Conversa Afiada", mas de toda a família Perrella e do respeitado jornalista Fernando Barros e Silva, hoje na revista "Piauí", e que militou na "Fel-lha" (no ABC do C Af), com destaque, por muitos anos.

Reveja os trechos do programa "Roda Morta" em que Barros e Silva, de forma corajosa, apesar do âncora (…), trata da “questão moral”, a partir da confissão do próprio candidato tucano de que já consumiu maconha:




O senhor foi usuário de cocaína ?

É uma pergunta que todo brasileiro tem o direito de fazer !

E que, indiretamente, fez, como lembra Barros e Silva, o ardoroso defensor da candidatura Aécio, o agora do eleito senador Padim Pade Cerra.

Num artigo na "Fel-lha de São Paulo", em 15 de dezembro de 2013, "Cerra", que ainda disputava a candidatura a Presidente pelo PSDB, exigiu que o debate sobre o consumo de cocaína fizesse parte das questões eleitorais em 2014.

Todos se lembram de um dos capítulos dessa sangrenta disputa entre "Cerra" e Aécio, num sábado, no "Estadão", quando um redator da turma do "Cerra" escreveu celebre artigo “Pó pará, governador”, para se referir a Aécio.

(É constrangedor assistir, hoje, a cenas em que o Padim Pade Cerra se posta ao lado de Aecioporto, candidato a Presidente. Não se distingue quem demonstra odiar mais o outro…)

O próprio “príncipe que virou sapo”, no magistral título de Ricardo Melo na Fel-lha, na mesma revista "Piauí", naquela celebre entrevista em que disse que "o 7 de setembro é uma palhaçada", FHC disse:

“Agora, o Aécio gosta demais da vida privada dele. Pode parecer banal, mas é assim que as coisas funcionam.”

Vida privada ?

Mas, como, FHC, se o rapaz desde os 25 anos [17 anos] tem “vida pública” ?

Ou sempre foi assim e a irmãzinha não deixava a gente saber ?

Um outro ponto a ser considerado pelos eleitores evangélicos de Classe C é a questão moral do bafômetro e o alcoolismo.

Basta refletir: quantos brasileiros já se curaram do consumo de drogas e do alcoolismo com a ajuda de igrejas evangélicas ?

No vídeo que está na "TV Afiada", se vê:




- Aécio completamente alcoolizado, mal se equilibra nas pernas, entra num botequim da zona Sul do Rio, à noite, e recompensa um garçom com gorda gorjeta;

- depois, numa reportagem da "Globo" (da Globo !!!), se vê que a carteira de motorista dele está vencida;

- e que ele se recusa a fazer o teste do bafômetro: “preferiu não se submeter ao bafômetro”, diz o BO.

Quer dizer, então, amigo navegante evangélico, que corremos o risco de, numa emergência, numa crise que acabe de estourar, o Presidente da República poderá estar alcoolizado, sem poder andar – nem se dirigir à Nação ?

Quer dizer, então, amigo navegante evangélico, que o candidato da Moralidade se recusou a fazer o teste do bafômetro ?


Como diz aquele amigo navegante, se ele não respeita o teste do bafômetro, obrigação mínima, elementar de todo cidadão civilizado, quem garante que ele, Presidente, respeitará a Constituição ?

Quem garante que ele não feche TODOS os blogs ?

Inclusive este ?

Ou as igrejas evangélicas que não sigam o Malafaia e o Pastor Everaldo ?.

Em tempo: amigo navegante lembra de outro assunto que o PT poderia explorar, não fosse o Partido da Tremedeira:

O “mensalão tucano” e a lista de Furnas

A lista relacionaria as pessoas beneficiadas pelo caixa de campanha de Eduardo Azeredo/PSDB, ex-governador de Minas Gerais

A ação penal no 1.274 da Procuradoria Geral da República – o chamado “mensalão tucano” – traz elementos contundentes sobre a participação do ex-governador mineiro Eduardo Azeredo (PSDB) no desvio de 4,5 milhões de reais (valores da época) de três estatais mineiras – COPASA, CEMIG e BEMGE – para sua campanha eleitoral.

Mas traz informações esclarecedoras sobre a tal “Lista de Furnas”, que relacionaria as pessoas beneficiadas pelo caixa de campanha. Há uma discussão permanente sobre a veracidade ou não da lista".
(…)




FONTE: escrito pelo jornalista Paulo Henrique Amorim em seu portal "Conversa Afiada"  (http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/10/13/evangelicos-aecio-a-cocaina-e-o-bafometro/).

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