sábado, 6 de setembro de 2014

LULA E DILMA AUMENTARAM O COMBATE À CORRUPÇÃO



A autonomia e a estruturação da Polícia Federal foi outra ação forte dos governos Lula e Dilma, o que permitiu o aumento significativo de operações de combate à corrupção. 

Governos Lula e Dilma aumentaram combate à corrupção 

"Embora não apareçam na cobertura da grande mídia [sempre instrumento da direita], as ações de combate à corrupção e promoção da transparência do Estado nos governos Lula e Dilma romperam a lógica fisiologista do Brasil até 2002. Naquela época, o procurador-geral da República tinha o apelido de “Engavetador Geral da República”; a Polícia Federal não tinha autonomia, pessoal e estrutura; os órgãos de controle e fiscalização interna do Executivo eram figuras alegóricas e raramente algum servidor público era punido por corrupção. 

Desde 2003, a escolha do Procurador-Geral tem respeitado a eleição feita no colégio de procuradores. Mesmo com o envio formal de uma lista tríplice, o mais votado pela categoria sempre foi nomeado por Lula e Dilma. Isso aconteceu, inclusive, com a recondução de Antonio Fernando de Souza ao cargo, em 2007, após ele ter formulado a denúncia que gerou a Ação Penal 470.

O líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (PT), considera que as gestões petistas foram as que mais contribuíram para o combate à corrupção e para o avanço dos princípios republicanos no Estado e cita a independência da Procuradoria-Geral da República (PGR) como exemplo.

O presidente Lula inaugurou e a presidenta Dilma prosseguiu com a prática de absoluto respeito à escolha que os procuradores fazem entre os seus pares candidatos à Procuradoria-Geral da República. Isso é uma mostra da mentalidade completamente republicana do PT”, diz Vicentinho.

Também em 2003, foi criada a Controladoria Geral da União (CGU). Entre janeiro daquele ano e dezembro de 2010, 2.969 servidores públicos foram demitidos ou tiveram aposentadorias cassadas, o que resulta numa média superior a uma punição por dia.

Além disso, no mesmo ano, foi criado o Portal da Transparência (www.portaltransparencia.gov.br), que permite a qualquer usuário da Internet acompanhar todas as receitas e despesas públicas – desde repasses a estados e municípios até os convênios firmados com entidades da sociedade civil, prefeituras e governos estaduais, entre outras – em poucos cliques e de forma simples e objetiva.

Atuação da Polícia Federal

A autonomia e a estruturação da Polícia Federal foi outra ação forte dos governos Lula e Dilma. Entre 1995 e 2002, a PF realizou somente 48 operações, uma a cada seis meses! Já entre janeiro de 2003 e agosto de 2014, foram realizadas 2.306 operações que levaram à prisão de 23.794 pessoas. Somente entre 2011 e 2013, a PF promoveu 869 operações, média de 290 por ano.

Para o deputado Afonso Florence (PT-BA), a sociedade brasileira, “especialmente a partir das experiências de gestão do PT”, tem logrado êxito no propósito de dar mais transparência à administração pública e de combater a corrupção. “Um parâmetro expressivo disso, com números retumbantes, é a reestruturação da Polícia Federal, que, nos anos FHC/PSDB, tinha uma média de uma operação a cada seis meses, enquanto nos 11 anos e oito meses dos governos Lula e Dilma essa média é de uma operação a cada dois dias!”, enfatiza Florence.

A entrada em vigor da Lei 12.846/13, conhecida como Lei Anticorrupção ou Lei da Empresa Corruptora, que pune as empresas envolvidas em atos de corrupção, também se insere numa política sistemática dos governos Lula e Dilma de combate às irregularidades no serviço público.

Acesso à informação

Outra contribuição dos governos do PT na área de transparência do Estado é a Lei de Acesso à Informação Pública, cujo projeto foi enviado ao Congresso Nacional pelo então presidente Lula, em maio de 2009, e sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em novembro de 2011.

A Lei de Acesso à Informação é uma das mais avançadas legislações no mundo de garantia de transparência para o combate à corrupção. Ela obriga o ente público a disponibilizar todas as informações de interesse da população e isso foi uma grande conquista do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma”, argumenta o deputado Paulo Teixeira (PT-SP).

A atuação do Conselho de Controle da Atividade Financeira (COAF), órgão que combate a lavagem de dinheiro, foi fortalecida com alterações na Lei 9.613/98, feitas a partir de projeto de lei apoiado pelas bancadas do PT na Câmara e no Senado.

Principais ações

--Criação da Controladoria-Geral da União (CGU);

--Fortalecimento, modernização e independência da Polícia Federal;

--Autonomia do Ministério Público, com o procurador-geral da República sendo escolhido pela própria categoria, em votação direta, e não mais por decisão pessoal do presidente da República;

--Criação do Portal da Transparência;

--Lei de Acesso à Informação Pública;

--Lei Anticorrupção;

--Incremento da atuação da Advocacia-Geral da União (AGU) no ajuizamento de ações de improbidade e de ressarcimento de valores desviados;

--Criação da Super-Receita, que abriu caminho para maior combate às fraudes e à sonegação;

--Fortalecimento da atuação do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (COAF) no monitoramento de movimentações bancárias atípicas que possam configurar lavagem de dinheiro ou corrupção e enriquecimento ilícito de agentes públicos;

--Reestruturação do Conselho de Administrativo de Defesa Econômica (CADE), o que aperfeiçoou sua atuação no combate a cartéis."

FONTE: da Redação do portal "Vermelho" em Brasília, com Imprensa PT (http://www.vermelho.org.br/noticia/249044-1).

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