quarta-feira, 3 de setembro de 2014

CITIBANK (EUA): "PROGRAMA DE MARINA É FAVORÁVEL AOS BANCOS (estrangeiros e nacionais) E RUIM PARA A INDÚSTRIA BRASILEIRA




Citi: programa de Marina é favorável a bancos e ruim para indústria

[Trechos entre colchetes adicionados pr este blog 'democracia&política']


"As propostas macro são uma resposta direta às críticas do mercado à política vigente. Provavelmente, envolvem movimentos iniciais dolorosos nas taxas de juros [SELIC e outras], impostos, gastos públicos [inclusive redução de programas sociais como "Bolsa Família e "Minha casa, Minha vida", redução de investimentos em usinas, estradas, saúde, educação, mobilidade urbana] e nos empréstimos dos bancos públicos que podem manter a economia crescendo em marcha lenta em 2015, diz relatório [do banco norte-americano].


Analistas preveem ainda a revisão das políticas de conteúdo local para as indústrias automotiva e de petróleo [beneficiando os produtos estrangeiros e reduzindo as compras no Brasil], o que poderia ser negativo para as siderúrgicas Gerdau, Usiminas e CSN, a petroquímica Braskem, a empresa de materiais de construção Duratex e a empresa de produtos farmacêuticos Hypermarcas [e as empresas brasileiras em geral].

Por Priscila Jordão 

SÃO PAULO [da agência norte-americana de notícias Reuters] - O programa de governo da candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, divulgado na semana passada, caso implantado, traria benefícios a bancos privados [estrangeiros e nacionais] e a concessionárias de infraestrutura, mas poderia ser negativo para ...empresas do setor industrial, apontaram analistas do Citi em relatório na terça-feira.

Os analistas Stephen Graham e Fernando Siqueira afirmaram que o programa da candidata é economicamente "conservador" e socialmente liberal, mesclando sustentabilidade social e ambiental com políticas fiscal e monetária "ortodoxas".

"As propostas macro são uma resposta direta às críticas do mercado à política vigente", disseram os analistas, acrescentando que políticas fiscal e monetária com credibilidade podem exigir "medidas duras" [arrocho salarial, desemprego, precarização do trabalho, "flexibilização" das leis trabalhistas] no próximo ano.

"Provavelmente, envolvem movimentos iniciais "dolorosos" [porém, maravilhosos para os banqueiros e especuladores de todo o mundo] nas taxas de juros, impostos, gastos públicos e nos empréstimos dos bancos públicos que podem manter a economia crescendo em marcha lenta em 2015."

Para eles, a proposta de Marina de desconcentrar o crédito corporativo, com redução do papel dos bancos públicos, traria mais espaço para os bancos privados [estrangeiros e nacionais] crescerem.

No setor de infraestrutura, concessionárias como CCR, Ecorodovias, Arteris, Cosan e ALL são potenciais beneficiárias, uma vez que o programa prevê "recorrer mais fortemente a parcerias público-privadas (PPP) e a licitações de concessões".

A "Cosan" e a "São Martinho" também poderiam ser favorecidas pelo foco do programa em biocombustíveis, afirmaram os analistas.

O Citibank destacou que o programa do PSB para o comércio exterior prevê a "revisão das políticas de conteúdo local" [maior importação e menor produção no Brasil] para as indústrias automotiva e de petróleo, e o estabelecimento de datas claras para o término e revisão periódicas das barreiras à importação [isto é, datas claras para eliminar impostos para produtos importados, favorecendo os fornecedores e empregos no Exterior] .

Essas propostas poderiam ser negativas para algumas indústrias [para as brasileiras em geral], como as siderúrgicas Gerdau, Usiminas e CSN, a petroquímica Braskem, a empresa de materiais de construção Duratex e a empresa de produtos farmacêuticos Hypermarcas, entre outras.

A Petrobras, por sua vez, poderia tirar proveito de uma eventual redução de regras para conteúdo local [voltaria ao tempo em que somente importava] que atualmente elevam seus custos de investimento.

A promessa de construir 4 milhões de moradias até 2018 no programa "Minha Casa, Minha Vida" é positiva para MRV, Direcional Engenharia, Cyrela e Gafisa. No entanto, a proposta [é hipocrisia eleitoral, pois] "entra em conflito com a intenção de reduzir o déficit federal e tirar a ênfase do crédito via bancos públicos", escreveram os analistas do Citibank."


[P.S. Esse entreguismo do PSB e da virtual Rede é tão revoltante que não me assustaria se Miguel Arraes ressurgisse da tumba e cheio de raiva mandasse todos esses traidores da Pátria para as trevas].

FONTE: escrito p
or Priscila Jordão no jornal digital "Brasil 247"   (http://www.brasil247.com/pt/247/economia/152218/Citi-programa-de-Marina-é-favorável-a-bancos-e-ruim-para-indústria.htm). [Título e trechos entre colchetes adicionados pr este blog 'democracia&política']

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