segunda-feira, 14 de julho de 2014

PETROBRAS RESPONDE AO "LOS ANGELES TIMES"


[OBS deste blog 'democracia&política': Para a estratégia de depreciar a Petrobras, para forçar a sua privatização total e venda com baixo custo para empresas estrangeiras, como já estava em curso no governo FHC/PSDB e foi interrompido em 2003, é contínua e grande a pressão das grandes petroleiras internacionais, especialmente as dos EUA, por meio da sua comprada mídia (inclusive a brasileira) e dos nossos partidos da direita (como o PSDB, DEM, PPS e mais recentemente o PSB). Essa estratégia compreende a divulgação de informações falsas e negativas. Neste artigo, a Petrobras responde a esses costumeiros ataques]:

Do blog "Fatos e Dados", da Petrobras

Leia nossa carta ao jornal "Los Angeles Times" (dos EUA):

"Em relação à reportagem "Petrobras shares fall, analysts point to poor management by Brazil", publicada em 9/7 no 'Los Angeles Times', a Petrobras esclarece que está incorreto o uso do termo "outrora lucrativa Petrobras". No primeiro trimestre de 2014, a companhia registrou lucro operacional de R$ 7,6 bilhões, 8% superior ao do último trimestre de 2013.

Sobre a compra da Refinaria de Pasadena, ao contrário do que diz a reportagem, a Petrobras não pagou "extremamente em excesso". O preço de aquisição estava alinhado com outras transações de compra e venda de refinarias em 2006. Até 2008, nas condições econômicas, com margens de refino elevadas, e do mercado de derivados, o negócio mostrou-se potencialmente bom. Além disso, a compra da Refinaria de Pasadena estava em sintonia com os planos estratégicos da companhia desde 1999, que indicavam a expansão do refino no exterior para agregar valor à produção de óleo pesado da Petrobras. Após 2008, nas condições de então, com margens reduzidas e sem as modificações para processar óleo pesado, o negócio da compra de 100% Pasadena transformou-se em um empreendimento de baixo retorno sobre o capital investido. Cabe ressaltar que, com a recuperação das margens ao processar petróleo leve não-convencional (tight oil), a Refinaria de Pasadena vem apresentando resultados positivos, tendo realizado lucro líquido de US$ 63,8 milhões no primeiro trimestre de 2014.

Sobre SBM, a Petrobras reitera, conforme já havia informado ao veículo [ao referido jornal] , que a Comissão Interna de Apuração constituída pela companhia, baseada nos trabalhos realizados e restrita à sua competência regulamentar, não encontrou fatos ou documentos que evidenciem pagamento de propina a empregados da Petrobras. Deve-se destacar também que as investigações conduzidas pela "SBM Offshore" não encontraram evidências sobre pagamentos indevidos."


FONTE: do blog "Fatos e Dados", da Petrobras   (http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/leia-nossa-carta-ao-los-angeles-times.htm).[Trecho entre colchetes acrescentado por este blog 'democracia&política'].

COMPLEMENTAÇÃO 1

Poços do Pré-sal: carta à revista "Forbes", dos EUA



Leia a carta que a Petrobras enviou à revista "Forbes":

"Com relação à matéria "Petrobras' Prolific Pre-Salt Wells Now Pumping Half A Million Barrels Of Oil Per Day", a Petrobras esclarece que o primeiro poço exploratório perfurado pela companhia no Pré-sal, em 2005, durou aproximadamente 15 meses e custou US$ 240 milhões. Com a incorporação de várias melhorias nos projetos dos poços, em materiais e procedimentos operacionais, os poços mais recentes vêm alcançando resultados cada vez melhores.

Em 2013, a média de duração entre o primeiro e último metro perfurados nos poços dos projetos de desenvolvimento da produção, em Lula e Sapinhoá, foi de 60 dias, a um custo de US$ 66 milhões."

FONTE da complementação 1: blog "Fatos e Dados", da Petrobras  (http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/pocos-do-pre-sal-carta-a-forbes.htm).

COMPLEMENTAÇÃO 2:

Leia nossa carta ao jornal "The Economist" (da Inglaterra)



Leia a carta que a Petrobras enviou ao "The Economist":

"Com relação à análise divulgada na quarta-feira (9/7), a Petrobras esclarece que não enfrenta dificuldades para cumprir seus compromissos de investimento. A geração operacional de caixa da companhia se mantém como a principal fonte de financiamento de seus investimentos, além das captações realizadas no mercado internacional e doméstico. Este ano, já foi captado todo o montante previsto para 2014, o que demonstra a confiança do investidor na Petrobras. A maior parte dos financiamentos já contratados tem prazo de vencimento médio de cerca de sete anos, compatível, portanto, com a maturidade dos projetos de investimento e, consequentemente, com o crescimento da geração de caixa.

A previsão é de que a Petrobras tenha fluxo de caixa livre já a partir de fins de 2015, em decorrência do crescimento da produção de petróleo (que já se inicia este ano, com a previsão de aumento de 7,5% na produção); da menor dependência de importações de derivados pela expansão do parque de refino; e das reestruturações nos modelos de negócio. Nossa previsão é que os indicadores de endividamento e alavancagem retornem aos limites estabelecidos pelo Conselho de Administração ao fim de 2015. E, em 2020, a companhia deverá produzir 4,2 milhões de barris de petróleo por dia no Brasil, frente aos atuais 2 milhões.

A possível contratação direta da Petrobras, aprovada pelo governo brasileiro, para a produção de volumes excedentes em quatro áreas do pré-sal, não causará impactos materiais na financiabilidade dos investimentos previstos. O caixa da Petrobras fechou o 1º trimestre de 2014 com R$ 78,5 bilhões. O bônus de R$ 2 bilhões a ser pago ao governo para ter direito a produzir nessas áreas não exigirá novas captações no ano. Complementarmente aos R$ 2 bilhões, serão desembolsados R$ 13 bilhões de 2015 a 2018, a título de antecipação de "óleo lucro", que não impactam materialmente os indicadores de endividamento da companhia nesse período, os quais, como dito, iniciarão sua trajetória de queda com o crescimento da produção de petróleo já em 2014.

Além disso, explorar áreas com volume de petróleo estimado entre 9,8 e 15,2 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) representa excelente oportunidade para a Petrobras. Qualquer empresa de petróleo almeja ter acesso a volumes potenciais dessa magnitude e com baixo risco. O acesso aos excedentes da Cessão Onerosa permite à Petrobras cumprir e até elevar suas metas de produção a partir de 2020, reduzindo os riscos de sua participação em sucessivas campanhas exploratórias na busca de reposição de suas reservas.

Por fim, a companhia informa que onze novas plataformas terão entrado em operação no final do período 2013-2014, contribuindo para o crescimento da produção em 7,5% (podendo variar em 1% para mais ou para menos) ainda em 2014, conforme previsto. No mês de maio de 2014, já pôde ser observado o crescimento da produção de petróleo e gás natural da empresa no Brasil: foram produzidos 2 milhões e 387 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), indicando aumento de 2,2% em relação a abril de 2014 (2 milhões e 335 mil boed)."

FONTE da complementação 2: blog "Fatos e Dados", da Petrobras  (http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/leia-nossa-carta-ao-the-economist.htm).

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