quarta-feira, 25 de julho de 2012

Presidente do BC: “BRASIL TERÁ CRESCIMENTO DE 4% NO FINAL DO ANO”


 
Do Correio Braziliense


“O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse na segunda-feira (23/7) que o crescimento econômico do país tomará novo rumo nos próximos trimestres e, já no final deste ano, início do próximo, “o Brasil estará crescendo em torno de 4% em termos anualizados”. Essa expectativa se ampara, segundo ele, em fatores como emprego e renda, “fundamentos sólidos que garantem a sustentação da demanda doméstica”, disse durante discurso na cerimônia de lançamento das novas cédulas de 10 e de 20 reais, com mais elementos de segurança para dificultar o trabalho dos falsários. Tombini ressaltou que a economia continua gerando empregos e ampliando a renda do trabalhador. Citou que, nos últimos 12 meses, foram criados quase 1,2 milhão de postos de trabalho e a renda real do trabalhador cresceu 3,2%, entre outros fatores por causa da queda da inflação.

O presidente do BC relacionou os impulsos monetários e fiscais adotados pela equipe econômica do governo, cujos efeitos ainda não se manifestaram plenamente, tais como a redução da taxa básica de juros (Selic) em 4,5 pontos percentuais de agosto do ano passado para cá, à flexibilização de R$ 60 bilhões do compulsório bancário para melhorar as condições de liquidez da economia e as desonerações fiscais.

Tombini mencionou, ainda, que as taxas de juros aos tomadores finais e o 'spread' (diferença entre as taxas que os bancos pagam ao cliente e cobram no financiamento) também estão em queda. Isso representa, no seu entender, melhores condições de financiamento e refinanciamento para famílias e empresas, o que, combinado com a queda da inflação, contribui para elevar o ganho real dos salários e reorganizar os orçamentos. Em virtude desse quadro, o presidente do BC disse que “já há sinais de redução da inadimplência”.

Ele destacou que informações preliminares de junho mostram diminuição no nível de atraso superior a 90 dias, e redução ainda mais acentuada nos atrasos de menor tempo. Esse cenário, acrescentou, abre espaço para a realização de novas contratações, em condições melhores de custo e prazo, bem como para manutenção de expansão moderada do crédito.”

FONTE: publicado no “Correio Braziliense” e transcrito no portal de Luis Nassif (http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/tombini-brasil-tera-crescimento-de-4-no-final-do-ano). [Imagem do Google adicionada por este blog ‘democracia&política’].

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