sábado, 28 de julho de 2012

“I Have a Dream”: A QUEDA DOS EUA


Manlio Dinucci
Por Manlio Dinucci, da Itália

“Finalmente – depois de terem sido vítimas durante mais de dois séculos de guerras, invasões e golpes de estado por parte dos Estados Unidos – os povos da Ásia, África e América Latina decidiram que era tempo de acabar com isso.

A ideia genial foi a de adotar os mesmos métodos de Washington, mas para uma causa justa.

Assim, constituiu-se um “Grupo de Ação para os Estados” que, graças a reuniões de peritos, elaborou o plano, denominado “estratégia do Grande Ocidente”.

A intervenção foi assim explicada: nos EUA, está no poder, desde há mais de dois séculos, o mesmo presidente que, ao personificar-se num político republicano ou democrata, representa os mesmos interesses da elite dominante.

A Comunidade Internacional deve, portanto, agir para por fim a esse regime ditatorial.

Preparando-se para depor o presidente Obama, uma "comissão de dissidentes" escreveu uma nova Constituição dos Estados Unidos da América, que garante democracia real no interior e política externa respeitosa dos direitos dos outros povos.

Ao mesmo tempo (com a ajuda de peritos consultores cubanos, iraquianos e líbios), o "Grupo de Ação" impôs embargo de ferro aos Estados Unidos, congelando todos os capitais estadunidenses e encerrando todas as atividades das suas multinacionais no estrangeiro, inclusive os "fast food" McDonald e os distribuidores da Coca-Cola.

Na sequência do bloqueio das especulações financeiras e da exploração da mão-de-obra e das matérias-primas da Ásia, África e América Latina, "Wall Street" ruiu e a economia estadunidense afundou na crise.

O México foi obrigado a erguer uma barreira metálica ao longo da fronteira, vigiada por veículos e helicópteros armados, para impedir que clandestinos estadunidenses entrassem no seu território em busca de trabalho.

A essas medidas juntaram-se outras, militares, para atacar no interior, conforme a estratégia da “guerra não convencional”.

Na América Latina, foram constituídos campos militares, nos quais são treinados e armados rebeldes estadunidenses: trata-se, sobretudo, de nativos americanos, descendentes das populações exterminadas pelos colonizadores e afro-americanos descendentes dos escravos cuja exploração (mesmo após a abolição da escravatura) permitiu às elites dominantes construir fortunas colossais.

Sob a bandeira do “Exército Americano Livre”, os rebeldes retornam aos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, são infiltradas forças especiais africanas, latino-americanas e asiáticas, cujos comandos (escolhidos entre aqueles que dominam a língua) podem ser confundidos com rebeldes estadunidenses. Eles estão dotados de armamento e de sistemas de comunicação refinados, que lhes permitem efetuar ataques e sabotagens temíveis. Dispõem, além disso, de grandes quantidades de dólares para corromper funcionários e militares.

Como o núcleo duro da Presidência, formado pelos chefes do Pentágono e do complexo militar-industrial, continua resistindo, o grupo de ação redigiu uma “kill list” dos elementos mais perigosos, que são eliminados por agentes secretos ou por drones e killers.

A batalha já faz estrondo nas ruas de Washington e diz-se que o presidente Obama está prestes a fugir.

Londres e Paris estão cada vez mais preocupadas: sabem que são os próximos objetivos da estratégia do Grande Ocidente."

FONTE: escrito Por Manlio Dinucci, da Itália. O artigo original, em italiano, está em: “L'ARTE DELLA GUERRA - I have a dream: il crollo USA”; a versão em francês em: “L’art de la guerre - I have a dream : l’écroulement des USA”. Esta tradução foi extraída do site de Portugal “Resistir” e ligeiramente modificada pela “redecastorphoto”. Postado por Castor Filho em  (http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2012/07/a-arte-da-guerra-i-have-dream-queda-dos.html). [Imagem do google adicionada por este blog 'democracia&política'].

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