sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

PARA A ARGENTINA, ALIANÇA COM O BRASIL É ESTRATÉGICA


ARGENTINA CLASSIFICA RELAÇÃO COM O BRASIL DE ALIANÇA ESTRATÉGICA

“O ministro das Relações Exteriores da Argentina, Héctor Timerman, elogiou a decisão do governo brasileiro de impedir a parada estratégica, no Porto do Rio de Janeiro, de dois navios de bandeira inglesa que seguiam para as Ilhas Malvinas. Timerman classificou a decisão de "gesto que demonstra a aliança estratégica e de fraternidade" com a Argentina. As informações são da agência oficial de notícias da Argentina, a Telam.

"Este movimento mostra a nossa estreita relação. É parte desta relação de construção que fizemos, uma aliança estratégica e de fraternidade, demonstrada não só por intermédio do comércio, mas do reconhecimento da soberania da Argentina sobre as Ilhas Malvinas”, afirmou o ministro.

O Itamaraty confirmou que os navios Clyde e Glowcester não receberam autorização para uma “visita operativa”, que é conhecida como parada obrigatória, no final de dezembro de 2010. A rejeição ao pedido se baseou em acordo que o Brasil mantém com a Argentina que proíbe o apoio a embarcações e aeronaves oriundas do Reino Unido que se destinam à exploração de bens naturais nas Ilhas Malvinas.

Em 3 de agosto de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou declaração ao lado da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, em que o Brasil se compromete a reconhecer que, não só as Ilhas Malvinas, mas também Geórgia do Sul e Sanduíche do Sul pertencem aos argentinos.

Desde o século 19, a Argentina e a Inglaterra disputam o controle sobre as Ilhas Malvinas, que [foram tomadas e] estão sob comando inglês desde 1833. Em 1982, houve a Guerra das Malvinas, quando, pelos dados oficiais, morreram 649 soldados argentinos, 255 ingleses, além de moradores das ilhas. Os argentinos saíram derrotados.

A presidenta Dilma Rousseff escolheu a Argentina como primeiro país a ser visitado. Ela irá a Buenos Aires no próximo dia 31 e no dia 1º de fevereiro a Montevidéu, no Uruguai.”

FONTE: reportagem de Renata Giraldi publicada pela Agência Brasil (edição: Graça Adjuto) (http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica-externa?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_56_groupId=19523&_56_articleId=3163528) [imagem do Google adicionada por este blog].

Um comentário:

jornalista Jânio Pires disse...

Isso para os governos, não para a população como um todo.
As relações diplomáticas entre ambos são cordiais mas não de muita confiança, provas recentes nos mostram isso.
Apesar da proximidade geográfica com a Argentina, e da relação dos governos Brasil e Argentina com a criação do Mercosul em 1991,pelo que lê em consultas e pesquisas a respeito de Falkland Islands, discordo que os Argentinos reivindiquem a posse da Ilha que está sobre o poder Britânico desde 1833. A guerra de 1982 foi pano de fundo para o Gal. Gualtieri tentar se viabilizar politicamente e obter reconhecimento tanto público como de seus governantes Argentinos.