terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

OBAMA QUER MAIS REATORES NUCLEARES

[CERTAMENTE, COMO SEMPRE, A GRANDE MÍDIA NACIONAL E INTERNACIONAL FARÁ INTENSA CAMPANHA CONTRA ESSA 'PERIGOSA' ESCALADA DO USO DE ENERGIA ATÔMICA, ASSIM COMO FIZERAM EM OUTROS PAÍSES, ATÉ COM AMEAÇA DE INVASÃO MILITAR CONTRA OS EUA... SERÁ?]

Deu na Folha de hoje:

"Obama vai garantir construção de novos reatores nucleares

Caução estatal viabilizará a primeira obra do tipo no país desde os anos 1970

O presidente dos EUA, Barack Obama, deve anunciar hoje medidas para garantir o financiamento da construção de dois reatores nucleares privados no Estado da Geórgia.

Se o projeto da Southern Company vingar, será a primeira construção de reator nuclear no país desde os anos 1970. A empresa, uma das maiores geradoras de eletricidade dos EUA, solicitou há dois anos à NRC (comissão que regula o setor) permissão para construir e operar os dois reatores.

A garantia estatal ao empréstimo foi autorizada por lei de 2005 que previu US$ 18,5 bilhões em cauções desse tipo, montante que Obama propôs triplicar neste mês. Se os reatores forem construídos e derem lucro, os devedores pagam aos bancos e também uma taxa ao governo pela garantia. Em caso de falência dos devedores, o governo assume o custo.

Críticos da operação argumentam que a chance de calote é alta, e os empréstimos demoraram a sair por discussões sobre o valor da taxa a ser paga ao governo pela garantia.

Desde 1990, as fontes nucleares respondem por cerca de 20% da matriz energética dos EUA, país que mais gera energia nuclear no planeta. Hoje há 104 reatores nucleares em operação comercial no país, em 65 usinas em 31 Estados.

Ao final de fevereiro de 2009, a NRC havia recebido pedidos de autorização para 26 novos reatores -a construção de cada unidade leva, em média, de cinco a sete anos.

O país reduziu o ritmo de aumento de uso de energia nuclear após acidente na usina de Three Mile Island (no Estado da Pensilvânia), em 1979."

FONTE: publicado hoje (16/02) na Folha de São Paulo, com base em informações de agências internacionais e jornal "New York Times" [subtítulo entre colchetes colocado por este blog].

Nenhum comentário: