quarta-feira, 25 de março de 2009

FGTS VAI DESTINAR R$ 12 BILHÕES PARA PROGRAMA HABITACIONAL DO GOVERNO

A Folha Online publicou ontem o seguinte texto de Eduardo Cucolo:

“O pacote habitacional de construção de 1 milhão de casas do governo Lula terá R$ 12 bilhões de recursos do FGTS. A destinação desse dinheiro foi aprovada hoje pelo Conselho Curador do Fundo. O detalhamento do pacote será feito amanhã pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Desse valor, R$ 4 bilhões serão utilizados neste ano, para subsídio. Nem todo esse dinheiro é novo. O orçamento do FGTS já previa R$ 1,6 bilhão que seriam utilizados para subsídio. Os outros R$ 8 bilhões ficam para 2010.

Esse dinheiro será utilizado para financiar os imóveis das famílias com renda superior a três salários mínimos. Para as famílias com renda de zero a três salários mínimos, o subsídio será bancado com recursos do Tesouro Nacional. O valor desse recurso será anunciado amanhã.

"O FGTS vai entrar com uma parte, mas o grosso será do Tesouro", disse o ministro Carlos Lupi (Trabalho), que faz parte do conselho.

O Conselho também aprovou um aumento nos recursos para empréstimo sem subsídio, mas o número não foi divulgado pelo Ministério do Trabalho. Já estão previstos R$ 8,4 bilhões de recursos nessa modalidade com dinheiro do FGTS.

A aplicação desse dinheiro deve gerar 532 mil de empregos formais e vai representar um crescimento a mais do PIB de 0,7 ponto percentual, segundo cálculos do ministério. O FGTS tem hoje um patrimônio de mais de R$ 200 bilhões.
Saneamento e transporte

O Conselho também autorizou um aporte de R$ 3 bilhões para operações em fundos nas áreas de saneamento --o que inclui recursos para as empresas do setor-- e mais R$ 1 bilhão para renovação de frotas de ônibus. A expectativa é de uma geração de 260 mil empregos.

Além desse dinheiro, já estavam previstos R$ 5,6 bilhões para esses dois programas, o que eleva o total para R$ 9,6 bilhões.

O programa de transportes tem como objetivo aumentar a venda de ônibus em um momento em que há queda nas vendas desses veículos por causa da falta de crédito no país.”

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