sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

AVIÕES DE CAÇA PARA A FAB

Li 4ª feira no blog do jornalista Luis Nassif:

A LICITAÇÃO FX

“A licitação dos caças brasileiros a serem adquiridos obedecerá a duas etapas.

Na primeira, através de critérios matemáticos foram selecionados três aviões: o F18, o Gripen e o Rafale.

Na próxima fase, se entrará no detalhamento mais completo, onde se exigirá o off-set (os ganhos adicionais).

Dois pontos serão levados em consideração: o software aberto (para o Brasil ter pleno domínio) e manutenção interna, dependendo o mínimo possível do exterior.

Por Cesar A

Como é um modelo matemático de pontuação que é capaz de selecionar dois grupos tão distintos de aeronaves: dois caças navais bimotores e um caça leve monomotor, como comparar?

A filosofia sueca do Gripen é de caça defensivo, projetado para enfrentar uma ameaça soviética mais numerosa, dependendo minimamente de logisitica e infraestrutura e operando em espaço aéreo amigo na maioria das vezes.

No caso do Rafale e, principalmente, do F-18E/F temos um caça primariamente ofensivo, onde alcance, carga de armas e capacidade de deteção são muito importantes, ja que o avião pode ter de operar sobre território hostil.

Dadas as dimensões do Brasil um avião com maior alcance e capacidade autônoma de operação é realmente interessante, o F-18E vence fácil.

Mas quando a logistica e infraestrutura são limitadas, o Gripen é a melhor escolha, a questão da cobertura do território seria baseada mais no deslocamento dos aviões para as bases remotas.

--Causas da eliminação do Su-27/30/35 Flanker, eu não conheço os critérios da FAB, mas alguns pontos:
--O impacto do Flanker no solo é superior ao de um cargueiro C-130 Hercules, impedindo o uso continuo de varias bases.
--A logistica é totalmente diferente de tudo que temos e estamos acostumados.
--Alto custo operacional, apesar de barato é um " carro V8" em termos de custos

Custos de componentes invabilizam a produção local, exemplo disso é o Tucano, eletrônica e motor são importados.”

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